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Não vou à terra
Sou um homem sem terra
um saltimbanco inconsciente
um caminheiro em andanças ___
___ quando o céu fica triste
não é igual para todos
o homem sem terra
é o mais castigado ___ não tem lugar
onde enterrar a tristeza
Um homem sem terra
é o saltimbanco sem tambor
o desoportuno na circunstância inesperada
quando os outros partem para irem à terra
o homem sem terra
afaga a nostalgia num copo e adormece
sem raízes___ sem rega ___ sem colheita
Sou um homem sem terra.
As nossas raízes chamam por nós.
ResponderEliminarSem elas sentimo-nos, realmente,
sem eira nem beira.
Um abraço
Olinda
Há um apelo das origens.
EliminarUm abraço.
Um traço de tristeza percorre a sua poesia.. Mas aí reside a sua força particular.
ResponderEliminarUm constante nevoeiro, um frio permanente.
EliminarPrecisamos de raízes, de pontos fixos para poder desenhar os pontos cardeais da vida.
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei de ler.
Continuação de boa semana, caro amigo Luís.
Um abraço.
Por vezes perde-se o caminho de regresso.
EliminarUm abraço.
Sendo eu uma "mulher sem terra" revi-me nas tuas palavras embora agradeça sempre a Portugal que me acolheu!
ResponderEliminarAbraços e um bom dia
Faremos de cada lugar a nossa casa.
EliminarUm abraço.
Cidália Ferreira deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarUm poema deveras triste!
.
Coisas de uma Vida...
.
Beijos. boa tarde.
Uma circunstância de quem andou com "a casa às costas".
EliminarUm abraço.
© Piedade Araújo Sol (Pity) deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarEu costumo dizer que sou de várias terras.
a que nasci.
a que acolheu
a que escolhi
de facto não tenho terra
mas sou da terra___ que considero minha.
gostei!
:)
Passamos por muitos sítios e isso dispersa-nos.
EliminarUm abraço.