Uma visita sessenta anos depois
A casa da minha infância
revejo-a.
Porque se tornou tão pequena
desde que ficou sem mim?
O cheiro,
a luz que escorre das paredes,
os sons
são desconhecidos, agora.
A nespereira outrora tão alta
dar-me-ia os seus frutos à mão
assim me reconhecesse.
Ninguém sabe quem eu sou
nem a casa,
nem a nespereira,
nem os que lá moram ___
___ nem o limoeiro
que plantei a brincar.
É a minha infância cercada
na minha memória.
Este foi o meu tempo
este é o meu tempo.
Estremeço.
Venham ver!
Só as andorinhas são as mesmas!
Foto Google Maps
É por isso que sentes que eu nunca voltei aos lugares onde fui feliz. Gostei muito e digo-te que me comovi!
ResponderEliminarBeijos e um bom sábado!
Reencontrar os lugares do passado é nostálgico, direi que é uma "tristeza boa" .
EliminarUm abraço.
Ya nada es igual, que en nuestra infancia. Hay un gran vacío, en esas casas en que vivimos la niñez.
ResponderEliminarUn abrazo
Estoy de acuerdo. Ya nada es como lo conocemos, ni siquiera las paredes.
EliminarUn abrazo.
O passado SEMPRE presente.
ResponderEliminarA aguarela completa a nostalgia do momento.
O passado é a única coisa certa que temos na nossa posse.
Eliminar" R y k @ r d o " deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarTudo muda. Tudo se transforma. Até as pessoas
.
Um feliz e doce fim de semana
Sem dúvida, o que passou não volta.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
ahh essas lembranças ! eu também estremeço .
ResponderEliminargostei da nespereira e claro da aquarela colorida de saudade .
abraços L
Momentos em que encaramos com lugares antigos da nossa vida passada. Emoção.
EliminarUm abraço.
memórias em carne viva.
ResponderEliminartambém as tenho.
poema belissimo que me arrepiou...
:)
Todos recordamos a casa da infância.
EliminarUm abraço.