Foto do autor do texto tomada do documentário VIDA SELVAGEM
Na despedida a música
A carência dos dias
a lenta e inexorável amargura
a chuva, o nevoeiro, a chuva, o nevoeiro
intermináveis
as mãos rendilhadas
uma colher vazia
as línguas frias
as variações musicais
sobre um romance inacabado
um fio de esperança nas palavras
no silêncio de agora
o frio das noites de Agosto
da minha juventude
Les Chats Sauvages
e Charles o cantor
nas tardes desse tempo.
A chuva, o nevoeiro, a chuva, o nevoeiro
intermináveis
nos dias deste tempo, a música
o perdão que peço a mim próprio
a despedida.
Ao ler este teu poema senti-me num barco a baloiçar muito de sentimentos bons e menos bons e acabas com música! Sincera e educada como sempre fui ( e se não o fui que o digam) este poema baralhou-me um pouco e a foto traduz bem o que disse: a pegada de um animal a andar ou a fugir?:)
ResponderEliminarAbraços e um bom dia
Saúdo todos os comentários, todas as interpretações, esse é o objectivo das minhas publicações.
EliminarBom Dia. Um abraço.
A melancólica nostalgia do final do Verão, tão bem interpretada pelos "Gatos Selvagens"!
ResponderEliminarQuantas vezes dancei ao som desta Música, nas idas matinées dançantes...Quantas!
Saudades...quem as não tem?
Recordações que nada dizem às mais recentes gerações. Aqui fala-se bastante do passado.
EliminarDuas claríssimas pegadas de felino e uma das mais tocantes definições da velhice que li em toda a minha vida...
ResponderEliminarUm grande abraço, L.!
O que fomos e o que somos. Duas pegadas do passado.
EliminarSaúde, um abraço.
En un día de lluvia, se está muy bien en casa, mirando la lluvia desde los cristales de la ventana.
ResponderEliminarEsa es una situación cómoda. Aquí la lluvia aún no ha llegado, el país sufre una grave sequía.
EliminarUn abrazo.
è um facto.
ResponderEliminara música na despedida, ficará para sempre gravada na nossa memória.
nostalgia e saudade...
:)
A música é desejável em todos os momentos da nossa vida.
EliminarUm abraço.