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As lágrimas
À noite
folheio os lençóis da minha cama
como se procurasse uma história perdida
naquele rectângulo de luar
já é verão deito-me descoberto
e sobre a tua almofada
vejo as lágrimas escuras L’Oréal
que deixaste
amanhã compreenderei que há razão
para que a morte se lembre
dos nossos melhores
ela recolhe os poetas
alimenta-os
e torna-os imortais
esta é a história perdida na minha cama
de umas lágrimas escuras L’Oréal
e do poema que chegou tarde ___
___ no cinzeiro ficou a tua boca.
"para que a morte se lembre
ResponderEliminardos nossos melhores
ela recolhe os poetas
alimenta-os
e torna-nos imortais"
Que coisa esta ... É sempre um intrometido.
Deveria ser: "e torna-os imortais... "
Está a falar dos outros e não de si... Meu Grande Poeta!
Tem toda a razão, foi uma falha de que não dei conta. Agradeço a atenção que dedica às minhas publicações.
EliminarUn rectángulo iluminado por la luz de la luna que guarda recuerdos imborrables.
ResponderEliminarNostalgia de un tiempo mejor en ese lugar de descanso lleno de secretos.
Cariños y feliz semana de reflexión.
kasioles
Recuerdos de tiempos iluminados por la luna en una intimidad tranquila.
EliminarUn abrazo.
Saúdo a beleza deste poema e o talento do seu autor.
ResponderEliminarUm forte abraço, L.!
E eu fico contente e agradecido.
EliminarUm abraço.
Lágrimas escuras L’Oréal — um poema que faz publicidade à L’Oréal?
ResponderEliminarO rimmel que as mulheres preferem.
EliminarA dor da perda, a saudade que dói na alma.
ResponderEliminar(Já agora, a máscara de pestanas da L'Oréal deixa marcas difíceis de «limpar».)
Vejo na imagem desfocada um cinzeiro cheio de beatas. O tabaco mata, poeta.
Beijo, Luís. Uma Páscoa doce e abençoada.
A verdadeira desgraça.
EliminarMuito Obrigado pelos votos.
Um abraço.
Enfim, uma história triste, poetizada com arte e realismo...
ResponderEliminarHá que criar (e recriar) a felicidade... Abraço
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Sim, a felicidade constrói-se.
EliminarUm abraço.