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Um segredo não se conta
Força-te a contar um segredo
a quem tens à mão
vá ___ tenta
tu precisas de partilhar essa amargura
não importa com quem
terás então a tua mão direita
cheia de outras mãos
e a crença de que afinal
em ti o mundo é um lugar
de felicidade imprevisível
foi isto que Alessia me disse
no último Natal que passei em Florença
momentos antes de lhe ter confessado
que já não a amava
fiquei numa situação comparável
à que temos quando paramos de andar
por termos uma pastilha elástica
colada à sola do sapato.
Desta vez, nem pergunto, onde se encontra a estátua da fotografia.
ResponderEliminarImagino que seja a Alessia , nesse Natal nefasto, em Florença.
Essa — da pastilha elástica colada à sola do sapato — é o melhor da história.
A estátua encontra-se no Museu Machado de Castro em Coimbra.
EliminarUm segredo deixa de ser segredo quanto entra uma terceira
ResponderEliminarpessoa na equação.
Bom dia.
Um abraço
Olinda
Um segredo não se conta, certo.
EliminarUm abraço.
Curiosamente apaixonei-me em Florença também. O A era belíssimo e de uma grande gentileza, mas a única coisa que demos foi as mãos, nada evoluiu. Guardo-o na minha caixa de segredos onde moram todos os amores impossíveis.
ResponderEliminarAmores impossíveis, flores cor de rosa que povoam, aqui e ali. a nossa memória.
EliminarJá lá vão.
Um abraço.
Tendemos a seguir a opinião de outros, descurando a voz do coração e da razão.
ResponderEliminar"Um segredo não se conta"... nunca, jamais!!!
Gostei do poema e da imagem.
Beijo. boa semana.
Um segredo contado... uma pastilha agarrada ao sapato!!!
EliminarUm abraço.
Um segredo deverá ficar bem guardado e nunca por nunca contar e ou desvendar.
ResponderEliminarFizeste-me rir com essa da pastilha:)) A foto é tão feia pelo menos para mim e desculpa!
Beijos e um bom dia
A Alessia ficou feia depois de eu me vir embora.
EliminarUm abraço.
É fascinantemente bela, a fealdade de Alessia. Não tenho segredos, mas se alguém me pedir que não fale sobre seja o que for que lhe diga respeito, não falarei. Ficarei tão muda quanto Alessia e tão segura do meu silêncio como se tivesse uma pastilha elástica presa às cordas vocais.
ResponderEliminarForte abraço, L.
Achei graça ao final do seu comentário.
EliminarUm abraço.
" R y k @ r d o " deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarUm segredo só é segredo enquanto não se falar dele a outrem. Não é fácil guardar-se um segredo mormente se for algo menos legal
Cumprimentos poéticos
Estou muito de acordo consigo.
EliminarUm abraço.
Os segredos são algo inconfessáve.
ResponderEliminarE assim devem permanecer.
Confessar a Alexia que não a amava foi apenas uma confissão.
Ela entendeu (não deve nada à beleza)
boa semana.
:)
Coitada de Alessia, ainda hoje me penalizo.
EliminarBoa tarde Luís,
ResponderEliminarPronto, penso que a Alessia sabia o segredo que guardava e que acabou por lhe confessar.
Magnifico poema.
Beijinhos,
Emília
Alessia ficou numa terra longínqua.
EliminarUm abraço.