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A fingir
Preciso de fingir
que em tudo há luz
que sou hábil na condução dos dias
que não há prazer que supere
o folhear de um livro
não o tempo inútil de uma história
mas do saber
depois quando escurece
preciso de fingir
que ouço vozes
e sons de pratos e talheres
que sou hábil na condução das noites
que não há prazer que supere
o carinho que tenho por mim próprio
e que o meu corpo conhece
não mais uma história
mas o resultado do fim das histórias
de novo o dia
preciso de fingir
que em tudo há luz.
o poeta é um fingidor,
ResponderEliminarfinge tão completamente
que chega fingir que é prazer
o prazer que deveras sente
Fizeste-me sentir Pessoa
É difícil ser pessoa, não o poeta mas simplesmente pessoa.
EliminarHá que passar do fingir ao acreditar:)
ResponderEliminarEssa é a dificuldade, os tempos não inspiram os esperançosos.
EliminarUm abraço.
O papel principal no palco da vida, quase.
ResponderEliminarNem sempre agrada, falta sempre qualquer coisa.
Um abraço
Olinda
Faltam muitas coisas, o que se vislumbra na paisagem não é animador.
EliminarUm abraço.
Quinta-feira de fingimentos é uma péssima atitude.
ResponderEliminarOs tempos em que o poeta era jovem, eram tempos de verdadeira ditadura.
E o poeta sobreviveu.
A fotografia é lindíssima.
Sobreviveremos agora também... com luta.
EliminarHá realidades que só fingindo se toleram.
ResponderEliminarResta-nos a esperança em dias melhores.
Gostei da imagem. Muito!
Beijo.
A vida não é estática, tudo mudará, para melhor ou para pior, mas o melhor e o pior alternar-se-não.
EliminarUm abraço.
Há dias pesados em que só fingindo que está tudo é que os ultrapassamos... Curioso é o que me está a acontecer hoje....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Espero que o que lhe está a acontecer... seja coisa boa.
EliminarUm abraço.
a luz guia-nos
ResponderEliminarse não há
precisamos de a inventar...
:)
Estamos à procura dela.
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