Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Momentos
Como me agito à tua espera
como estremeço à tua vista
como sonho e canto entre o teu peito
como acho que tudo vale a pena
e faço promessas a mim próprio
de tocar sempre ao de leve
no que me entregas
apenas com a polpa dos dedos
para que nunca te canses
do peso do meu corpo
tomo-te e dou-me antes
que o mundo acabe
porque ele vai acabar de certeza
num clarão pelo nosso corpo todo
e tudo o que dizemos nesses momentos
é numa língua estranha que compreendemos
mas nós não nos importamos com o fim do mundo.
Boa noite Luís,
ResponderEliminarUm belo e tocante poema de amor.
Beijinhos e bom domingo.
Emília
Boa noite
EliminarMuito obrigado, agradeço a sua vinda.
Bom domingo.
Um abraço.
Um pouco sem palavras para esse poema, quando não há mais o que dizer
ResponderEliminare a compreensão fica sempre aquém da beleza e excelência dos momentos
descritos . Um clarão iluminou toda a minha sala . Belissimo, Luís.
Também faz-me importar nada nada que o mundo acabe :)))
É belo o seu comentário. Que o mundo acabe é o que acontece todos os dias... de forma bem cruel. Um abraço.
EliminarUma declaração poderosa de Amor... O Mundo pode acabar de forma brutal... mas se vivermos o Amor em pleno... conseguimos superar tudo...
ResponderEliminarTalvez seja optimista demais...mas só assim, podemos viver...
Beijos e abraços
Marta
Uma ideia fantástica para quem acredita no amor.
EliminarUm abraço.
Todos os dias o mundo vai acabando para quem sofre. O que importa é fazermos de cada instante um clarão de esperança e viver cada dia como se o amor fosse a única coisa que conta.
ResponderEliminarQue poema , meu amigo Luís!
Uma boa semana.
Um beijo
Concordo muito com o que deixou escrito no seu comentário. Apenas acrescentaria "viver cada dia como se o amor e a beleza..."
EliminarBoa semana.
Um abraço.
Como diria Sebastião da Gama, o segredo é amar. E, contudo, muitos seres humanos não conhecem essa força.
ResponderEliminarNem todos, alguma vez, tiveram um encontro a sério com o amor.
EliminarUm abraço.
Mais um belo poema intimista
ResponderEliminarE, sendo-o
o Mundo só acaba
quando a morte se faz chegada
e o amor acaba
O fim de tudo
Eliminarda espera
da alegria
da desilusão
da dor.
O acto de entrega, um clarão, como se fosse o fim
ResponderEliminardo mundo. O mundo acaba e recomeça sempre
que esse encontro se verifica.
Belo!
Um abraço
Olinda
Uma interpretação do texto com a qual concordo.
EliminarUm abraço.
Eu conheci a tremenda força de um amor verdadeiro. Foi por um triz que lhe sobrevivi e a separação impunha-se, mas a morte não o consegue destruir. Curiosamente, a vida também não.
ResponderEliminarConfesso, no entanto, que a leitura me conduziu a uma interpretação muito próxima da de Olinda Melo. O que antes escrevi surgiu da leitura do comentário do Rogério que sabe melhor do que ninguém que a morte não mata um grande amor... a menos que ele se refira à sua/nossa própria morte...
Um abraço, L.!
Felizes os que conheceram um grande amor embora, quando esse amor acaba, o desgosto seja algo que destrói.
EliminarTambém concordei com a interpretação da Olinda Melo.
Um abraço.
Intimista
ResponderEliminaro mundo só acaba
quando morre o amor
:)