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Vamos trocar ensinamentos


Diz-me como é morrer

tu __ que morreste tantas vezes

e eu via e ficava curioso

como eras capaz de fazer aquilo


eu que tenho tantas dores 

no corpo e no espírito 

já mudei de colchão 

já mudei de horários 

já mudei de leituras 

já mudei de pensamentos

ensina-me como se dorme eternamente 


prometo ir ter contigo e ensinar-te

que não se pode morrer constantemente 

e que a melodia é a razão de ser da música.



 

13 comentários:

  1. Li várias vezes e não consegui perceber e ou chegar ao sentido deste teu poema! Desculpa!
    Beijos e um bom sábado

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    1. A poesia faz apelo à criatividade do leitor, ou seja, autor e leitor podem formar uma dupla criativa. Qualquer interpretação é legítima, se é que a poesia deva ser interpretada.
      Um abraço.

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  2. "Morrer, mas devagar... a liberdade só há - de perder-se
    com a vida"
    Enquanto houver fôlego vamos andando e lidando.
    Um abraço
    Olinda

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  3. Tão belo!
    Tão belo!
    "Vamos trocar de ensinamentos"... eu já mudei de leituras.
    Beijo. Bom fim-de-semana, Luis.

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    1. Achei graça ao seu comentário, como se aquilo que eu digo no poema pudesse ser um conselho. Obrigado.
      Bom fim de semana.
      Um abraço.

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  4. Não, não vamos trocar ensinamentos.
    Quero simplesmente desfrutar a beleza da sua POESIA.
    A fotografia lembra-me a nossa barreira política.
    Desejo que continue a aceitar-me como admiradora.

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  5. VENTANA DE FOTO deixou um novo comentário na mensagem "":

    Se le teme a la muerte, pero es la ausencia del dolor.
    Un abrazo.

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  6. Rogério V. Pereira18 de maio de 2024 às 22:32

    Nem a propósito deste teu poema
    vou te narrar algo que vale a pena
    Eu e a nossa sonetista
    fomos onde ela costuma ir
    a um almoço
    onde estava tudo morto
    foi num "somos... horizonte da poesia"
    e nem esta estava viva

    contudo
    liguei-me ao grupo
    pois como é sabido
    adoro o suicídio


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  7. Devia cumprir o que escreve!
    Para aprendem ambos!

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