Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Apenas a chuva
Esperei a vida inteira
encontrar uma fonte
construí com as minhas mãos
uma concha de barro
para louvar as primeiras gotas
por agora viverei da chuva
à partida e à chegada
e o tempo vai passando
e eu a contá-lo
com a espera a concha de barro
regressou à terra
e eu com as mãos em concha
à recolha da chuva
é severo esperar uma fonte
que nos traga um poema
para nos matar a sede
e ter de beber a chuva.
No sul, o estio continua...
ResponderEliminarA CM cortou a água nos jardins públicos e agora temos os espaços
urbanos secos com as canalizações gotejantes a deteriorar-se...
Lá na minha fonte, tenho um poema... Sem chuva, com mar...
Talvez goste...
Abraço afetuoso.
~~~
A água é um bem finito, ainda o mundo assistirá a grande violência pela disputa da água.
EliminarIrei visitar o seu blog. Obrigado.
Um abraço.
Tanta verdade neste seu comentário!!! Água a fonte da Vida!!!
EliminarLouvável inspiração poética. Lindo poema que gostei de ler.
ResponderEliminarCumprimentos
Muito obrigado pelo seu comentário.
EliminarUm abraço.
Bom dia
ResponderEliminarEu diria :
- Apenas belo ler !
JR
Obrigado meu Caro Joaquim.
EliminarUm abraço.
Procure dentro de si, está lá tudo. Um abraço
ResponderEliminarTanto procuramos que chegamos a desarrumar tudo.
EliminarUm abraço.
😅
EliminarEl agua es un bien escaso...eso lo sabemos bien, los que vivimos en el Sur.
ResponderEliminarUn abrazo.
El agua seguirá siendo motivo de disputa.
EliminarUn abrazo.
Belo! Um pouco nostálgico, inerente a qualquer espera!
ResponderEliminarA chuva...
Um dia fui ao Santuário de Fátima e chovia...
A chuva caia-me no rosto e eu bebia-a!
Estava Feliz!
Penso tantas vezes em voltar a Fátima para viver um momento idêntico!
Essa sua experiência casa com o texto aqui publicado. O seu comentário valoriza-o.
EliminarUm abraço.
A imagem é Linda e tão Simbólica!
ResponderEliminarConcordo. Obrigado.
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