Foto de Daniel Filipe Rodrigues
O poema impossivelUm poema insinua-senum momento de perigoo sangue continua o seu percursoo sexo pulsa repousado e tristerecordo nomes até chegar ao teuo mais longo ___ de mais letrasno meu corpo vibra a tua vozcom inflexões e ecos de catedralcombinámos fazer juntos um poemamas juntos apenas morremostentando a respiração boca-a-bocasem vontade morrendo aos poucosnuma chávena com chá já frionum calendário com a folha do mês passadona paz ofendida das nossas noitesnum momento de perigoassistimos ao eclipse do poemacom as mãos em liberdade ___ sozinhas.
A vida não se realiza apenas em êxtases de alcova, a plenitude
ResponderEliminarobtém-se com a satisfação de estar fazendo algo importante.
Boa semana, Poeta amigo.
O meu abraço.
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Concordo. O êxtase a que se refere é apenas a parte física, não raramente com a insuficiência da elevação espiritual.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
Mas as mãos não estão verdadeiramente se se abrem num poema...de paixão, de louvor, de gratidão...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
As mãos são a extensão do nosso pensamento.
EliminarUm abraço.
© Piedade Araújo Sol (Pity) deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarCaro Poeta
Um poema divinal, e muito a meu gosto.
Convido o meu amigo ao ler o seu poema ao contrário, de baixo para cima.
Espectacular!
A foto está muito bem escolhida, é excelente!
Boa semana.
:)
Esse seu exercício... resulta.
EliminarUm abraço.
A luz que se perde ao fundo, assim o poema que
ResponderEliminarpoderia ter sido.
Um abraço
Olinda
O poema que poderia ter sido, afinal, tornou-se poema.
EliminarUm abraço.