Foto do autor do texto tomada do documentário NOSSO MUNDO
Calvário
Ao que chamam calvárioé uma montanha de vozes escurasé a falta de branco na madrugadaé a sombra de uma cruz na nossa camaé uma ausência e outra ausência à nossa mesaé o sangue a queimar-nose as artérias a latejaremsão as notícias graves a atravessarem a nossa casasão risos de criança numa espécie de ecolá para o norte do mundo
ao que chamam calvárioé a última semana do mês vivida num lugar imóvel.
É difícil sobreviver num mundo em chamas.
ResponderEliminarPungente é tanto o poema como a fotografia.
É difícil viver neste mundo.
EliminarÉ a dor...nas guerras, nas traições...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A Terra é já um lugar de multiperigos.
EliminarUm abraço.
Bonita imagem da solidão de tantos, afinal são muitos ali dentro.
ResponderEliminarSós "no meio da gente".
EliminarUm abraço.
Sempre foi assim e volta e meia o mundo fica assustadoramente sombrio, perigoso e governado por loucos!
ResponderEliminarA foto fez-me lembrar a minha terra vermelha.
Beijos e um bom dia
Estamos todos neste mundo... não há outro.
EliminarUm abraço.
Uma imagem que combina exactamente com o poema.
ResponderEliminarUma definição muito real do que é o calvário.
Boa tarde.
:)
Se é expressiva
Eliminara fotografia
o poema
ainda lhe ganha
Cada um com o seu calvário.
EliminarUm abraço.
Um abraço também para o Rogério.
Cada uno podemos padecer un calvario, en algunos momentos de la vida.
ResponderEliminarUn abrazo.
Todos tenemos una parte de nuestro viaje por el Calvario.
EliminarUn abrazo.
Boa tarde Luís,
ResponderEliminarUm poema que muito apreciei.
Todos padecemos cada qual com os seus calvários.
Infelizmente o mundo está cheio deles.
Beijinhos,
Emília
Como diz o povo "todos temos a nossa cruz".
EliminarUm abraço.