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A minha imolaçãoColoco-te a um canto da imageme deixo à esquerda o mare sobre ti o céu ______ o mais possível de céudepois vou para a alamedados que querem pisar o fogojulguei que podia caminhar sobre brasasà tua vistae que os nossos domingos fossema exaltação em que eu percorriao caminho do fogoe tu festejavas a minha bravurafoi infeliz o retrato que fizeste de mimporque te convenci que poderiacaminhar sobre o fogoenquanto tu ao canto da imagemcom o mar à esquerdae o mais possível de céu sobre tiassistias à minha imolaçãoaté ao último floco de cinza.
Às vezes, tropeçamos e ficamos destruídos... e nem sempre recuperamos...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Consumimo-nos em lume brando.
EliminarUm abraço.
Na vida todos temos, uns mais que outros, esse lado tétrico perante cenários dantescos e há que saber dar a volta o que muitos não fazem! Foi a minha emoção sentida perante o fogo da foto!
ResponderEliminarAbraços e um bom dia
O fogo que nos consome pode não matar o corpo.
EliminarUm abraço.
Difícil e doloroso este poema. Diria mesmo que está em carne viva.
ResponderEliminarA imolação... espiritual.
EliminarUm abraço.
El fuego lo devora todo y es muy destructivo.
ResponderEliminarUn abrazo.
Hay una especie de fuego que consume el espíritu.
EliminarUn abrazo.
Boa tarde Luís,
ResponderEliminarAndar sobre brasas, a imolação, não será demais para o ser humano que já tanto padece?
Beijinhos,
Emília
A um nível espiritual muitas vezes caminhamos sobre brasas.
EliminarUm abraço.