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Meço-me no comprimento da minha sombra
nuns dias cresço 
noutros dias decresço

ou será o sol que me interpela
que me avalia? 

de noite não existo.




14 comentários:

  1. Existimos sempre... por vezes, negamos o nosso "eu" mais intimo... ou deixamos que os outros o façam...
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Às vezes gostaríamos de não existir... por momentos.
      Um abraço.

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  2. O suspiro da noite.
    Sombra sob espuma inexistente.

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  3. Deliciei-me com a leitura deste poema, L.
    Também eu, hoje, me andei a debruçar sobre a sorte dos astros, mas só publicarei à noite porque acabo de chegar de uma consulta de enfermagem.

    Abraço!

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  4. É o sol, creio eu.
    Ou será a terra?
    Eppur si muove.
    Um abraço
    Olinda

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  5. Gostei,Luís
    Com certeza o sol dá-nos o tamanho do seu calor
    A noite é mais delicada ) : esconde-nos !
    abraço, L

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    1. Nos dias de nevoeiro não nos vemos a nós próprios.
      Um abraço.

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  6. Boa noite Luís,
    Um belíssimo e inquietante poema.
    As sombras ou o sol seguem-nos durante toda a vida.
    À noite como que hibernamos.
    Beijjnhos,
    Emília

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  7. Boa tarde Caro Pintor, Poeta e Fotógrafo
    Um poema interessante.
    De noite ficamos em modo de hibernação, mas existimos, enquanto os nossos órgãos não falharem.
    :)

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    1. Durante a noite poderemos deixar de existir sem sabermos. Acordar morto é impossível.
      Um abraço.

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