Foto de Ana Luís Rodrigues



Sorrio como quem luta e vence
tonta ilusão 
fazemos tudo à nossa grandeza 
e o tempo tudo reduz
à nossa dimensão liliputiana.




21 comentários:

  1. Estamos sendo jogados ao mar. E 'homenzinhos minúsculos' tentam se agigantar.,
    certamente voltarão a Liliput ... e vão naufragar.
    Um abraço, L

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  2. Por vezes, o tempo " cura-nos" as ilusões de uma forma muito cruel e naufragamos... sem saber se voltaremos a ver a terra...
    Beijos e abraços
    Marta

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  3. O Universo é imenso. Nem sempre temos a noção
    da nossa pequenez. Ego talvez maior que tudo o
    resto.
    Um abraço
    Olinda

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  4. O futuro foi sempre uma incógnita e há que saber lidar com resiliência e positividade e disso não abro mão. Nunca fui de grandezas nem ganâncias mas tenho sempre um sorriso para dar e vender:)))
    Hoje estou assim amanhã não sei mas logo te direi:)
    Um abraço e gostei do poeminha!

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  5. Poema reflete uma profunda reflexão sobre a luta humana e a maneira como as nossas aspirações e ilusões podem ser grandiosas, mas, ao mesmo tempo, o tempo e a realidade tendem a reduzir essas ambições a algo muito menor do que imaginávamos. A metáfora da "dimensão liliputiana" sugere que, apesar dos nossos esforços e conquistas, muitas vezes nos deparamos com a fragilidade e a limitação da condição humana. É um convite à humildade e à aceitação de que, por mais que lutemos, há forças maiores que moldam as nossas vidas.

    Da minha perspectiva, vejo o mar do norte na fotografia.

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    1. Uma interpretação perfeita. A nossa dimensão individual é mínima.
      A imagem é o mar do norte, sim.

      Envio-lhe um pequeno documentário, uma curta conversa, sobre Gérard Richter ainda Com referência à sua publicação sobre a exposição deste artista. Depois explore todo esse site.
      https://caixaforumplus.org/v/gerhard-richter-ft-cristina-de-middel

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    2. Para entrar no documentário tenho que criar conta.
      Vou tentar encontrar esse documentário sem criar conta num site alemão.

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  6. MARINA, DE GERHARD RICHTER
    La fotógrafa Cristina de Middel y la curator Geaninne Gutiérrez-Guimarães nos invitan a contemplar con otros ojos la obra Marina (Seestück, 1998), de Gerhard Richter, una pintura que parece una fotografía, pero quiebra las reglas de la naturaleza.

    Vi o documentário no Guggenheim Bilbao
    Infelizmente, na língua espanhola e não compreendi patavina.

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    1. Esse documentário tem legendas, em baixo à direita num quadrado com três riscos pode configurar as legendas.

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  7. Boa Tarde, Caro Poeta/Pintor e Fotógrafo
    A minha análise a este pequeno poema, que para mim é um pensamento do autor, mas com uma mensagem realista, uma tensão entre a ilusão e a realidade.
    O primeiro verso "Sorrio como quem luta e vence" transmite uma sensação de conquista, mas logo é contraposto pela "tonta ilusão", como se essa vitória fosse efémera ou ilusória. Há um jogo entre optimismo e desengano, sugerindo que o triunfo pode ser uma construção subjectiva.
    A nossa pretensão vs. a força do tempo
    O verso "fazemos tudo à nossa grandeza" sugere a tendência humana de medir o mundo segundo a própria perspectiva, engrandecendo as próprias acções. Porém, essa noção é rapidamente desfeita pelo tempo, que reduz tudo à "nossa dimensão liliputiana", remetendo ao pequeno tamanho dos habitantes de Liliput em As Viagens de Gulliver.
    Esse contraste realça a pequenez humana perante a imensidão do tempo, reforçando a ironia da nossa presunção.
    A minha conclusão, é que este poema/pensamento, revela uma crítica à vaidade humana e à ilusão de grandeza. É um lembrete da efemeridade das nossas conquistas, pois o tempo acaba por colocar tudo na devida escala. Apesar de curto, o texto tem um impacto forte e até algo melancólico.
    "E se a dimensão liliputiana for a única real, e a ilusão, o que nos mantém a sorrir?
    Gostei da foto da sua filha.
    Continuação de boa semana.
    :)

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    1. Como sempre, uma análise com que concordo. Aprecio os seus comentários e agradeço.
      Um abraço.

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  8. Ganhar "pequenino" ainda assim é ganhar. Ainda assim entendo a ideia de que no colectivo é que o ganho se torna extenso e forte.

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  9. Olá Luis!
    Venho do blog da amiga em comum, Olinda.
    Transportamo-nos a uma ilha renomada de um romance feliz, é viver um pouco do enredo na propria pele
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos

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    1. Já a conheço de ver as suas presenças noutros blogs. Saúdo a sua vinda e gostei do seu comentário poético.
      Dias bons também para si.
      Um abraço.

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  10. Uma grande verdade, estimado Luís.
    Poetizado com harmonia e talento...
    Abraço, Poeta
    ~~~

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