Foto do autor do texto tomada do canal Mezzo
Não consigo calar o meu olhare receio excedero que me é permitido dizerquando um corpo se constróiiluminado como um hologramaé de desejo e protesto o meu olharcontra a natureza que se insinuamentindo nessa imagem ilusóriaque é intocávelpor ser apenas luz.
Relação entre o olhar, o desejo e a ilusão, destacando a natureza ilusória das aparências.
ResponderEliminarO olhar, que não consegue se calar, representa o conflito interno, onde o desejo se choca com a realidade.
A ideia de que a imagem é intocável por ser apenas luz ressalta a dificuldade de se apropriar do que é etéreo e passageiro.
Assim, o poema provoca uma meditação sobre a percepção e a essência do que realmente vemos e sentimos, questionando a autenticidade das experiências num mundo repleto de ilusões.
Perfeito comentário. O desejo como apelo frustrado.
EliminarApreciei a sua completa interpretação.
Obrigado.
Dessa impotência, me regozijo eu
ResponderEliminartambém incapaz de calar um gesto
O gesto é, quase sempre, uma realização incompleta.
EliminarPor vezes, o olhar pode enganar , pode iludir.... mas também nos abre a porta a grandes surpresas....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
O olhar é uma promessa.
EliminarUm abraço.
Nem eu consigo porque através do olhar digo tudo e disfarçar é um pesadelo!
ResponderEliminarGostei!
Beijos e um bom dia
Aprecio essa sinceridade.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Os olhos espelho da alma...
ResponderEliminarAtravés deles confessamos o que não conseguimos
reter.
Um abraço
Olinda
Os olhos comprometem-nos.
EliminarUm abraço.
Boa Tarde, Caro Poeta/Pintor e Fotógrafo
ResponderEliminarO poema de hoje, trabalha um conflito entre o desejo e a impossibilidade, ancorado na imagem de um corpo que se constrói “iluminado como um holograma”. A escolha do holograma como metáfora é poderosa: sugere algo que se apresenta como real, mas que, no fundo, é intangível.
A estrutura livre reforça o tom de confissão e contenção. O eu poético não consegue calar o olhar, mas teme ultrapassar os limites do que pode ser dito. Esse jogo entre ver e falar sugere um dilema interior, onde o desejo confronta uma realidade ilusória.
A oposição entre desejo e protesto adiciona camadas ao poema: há fascínio, mas também revolta contra a “natureza que se insinua”, talvez indicando que a própria imagem holográfica desafia as leis naturais e, ao mesmo tempo, engana os sentidos.
O final é forte, pois enfatiza a frustração do olhar que deseja tocar, mas encontra apenas luz. Há um subtil desdobramento filosófico aqui: a ideia de que a percepção nem sempre pode se converter em posse ou experiência concreta.
Um poema em linguagem concisa e eficaz, sem excessos, que funcionou muito bem para este trabalho poético, assim como a foto com seu desfoque intencional.
Continuação de boa semana.
Um abracinho.
:)
Reconheço que o seu comentário é perfeito, ponto por ponto, não deixa nada por dizer. O desejo como momento de frustração e impossibilidade permanente de realização.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Hay muchas formas de mirar. Hay miradas ausente y miradas que sse hace a través del corazón.
ResponderEliminarFeliz fin de semana.
Los ojos revelan nuestros pensamientos.
EliminarUn abrazo.
ResponderEliminarTanto!
( sem se exceder...)
Muito obrigada.
https://www.youtube.com/watch?v=ppA4PZkWJt0
Eu é que agradeço.
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