Tenho pouca memória da minha memória 
tudo o que é perto me parece longínquo 
de tudo o que foi ___ descreio que foi
acordo com desejo e não me esqueci de quê 
sei de onde vim e regresso à origem.



 

2 comentários:

  1. Dois pontos antagónicos neste poema.
    A memória que só se lembra de algumas
    coisas... O regresso à origem parece
    prioritário.
    Um abraço
    Olinda

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  2. O poeta está a reflectir sobre a natureza da memória e como ela pode nos fazer sentir distantes de experiências passadas, mesmo que estejam tão próximas. É interessante como, às vezes, a nossa mente pode brincar com o tempo, fazendo com que o que foi vivido pareça quase como um sonho distante. E essa ideia de retornar à origem é tão poética. Afinal, todos nós temos um lugar especial de onde viemos, e é sempre bom revisitar essas memórias, mesmo que de forma divertida. Que tal pensar nelas como pequenas histórias que nos moldaram?

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