Tenho pouca memória da minha memória 
tudo o que é perto me parece longínquo 
de tudo o que foi ___ descreio que foi
acordo com desejo e não me esqueci de quê 
sei de onde vim e regresso à origem.



 

14 comentários:

  1. Dois pontos antagónicos neste poema.
    A memória que só se lembra de algumas
    coisas... O regresso à origem parece
    prioritário.
    Um abraço
    Olinda

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    1. A nossa memória é selectiva, em uns mais do que em outros.
      O regresso à origem é inevitável.
      Um abraço.

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  2. O poeta está a reflectir sobre a natureza da memória e como ela pode nos fazer sentir distantes de experiências passadas, mesmo que estejam tão próximas. É interessante como, às vezes, a nossa mente pode brincar com o tempo, fazendo com que o que foi vivido pareça quase como um sonho distante. E essa ideia de retornar à origem é tão poética. Afinal, todos nós temos um lugar especial de onde viemos, e é sempre bom revisitar essas memórias, mesmo que de forma divertida. Que tal pensar nelas como pequenas histórias que nos moldaram?

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  3. A memória prega-nos partidas... mas enche-nos de momentos felizes...aqueles momentos que guardamos " religiosamente" e definem a identidade...
    Mas as vezes deixa-nos desamparados num meio hostil...
    Beijos e abraços
    Marta

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  4. a memória é fugaz
    para certas coisas
    e muito viva para outras...

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  5. No hay que olvidar la procedencia , ni la dirección que debe seguir los pasos.
    Un abrazo.

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    1. Miramos de dónde venimos para saber hacia dónde vamos.
      Un abrazo.

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  6. tantas vezes que a memória nos corrói
    Abraço Amigo

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    1. A memória regista as coisas boas mas também pode ser acusadora.
      Um abraço amigo.

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  7. Porque somos a memória que vamos tendo
    para que não a perca, vou escrevendo

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