Da série Poemas da minha infância
Malmequeres
Desfolho malmequeres
pela menina do segundo andar
tudo fica confuso
gosta de mim umas vezes
não gosta de mim outras vezes
a minha mãe é que não gosta
que eu acabe com os malmequeres
assim não há amor que resista!
diz ela.
O poema reflete a confusão e a incerteza dos sentimentos em relação ao amor. A metáfora dos „malmequeres“ é muito interessante, pois simboliza a dúvida e a instabilidade nas relações amorosas. A ideia de que a mãe não aprova que o filho desfolhe os malmequeres diz-nos que, muitas vezes, as opiniões e preocupações dos outros influenciam as nossas decisões emocionais. É uma forma poética de expressar como o amor é complicado e como as expectativas afectam os nossos sentimentos.
ResponderEliminarADORO MALMEQUERES.
Comentário muito interessante. O autor descobre o que os seus escritos revelam, o que está para além das palavras simples.
EliminarO Amor é cheio de contradições... e pode ser tão frágil como a flor... mas renasce... com outros valores, outras expectativas...
ResponderEliminarMas temos que o viver... com paixão...
Beijos e abraços
Felizes os que vivem e crêem no amor.
EliminarUm abraço.
Tão bonito e lembrei-me do meu grupo mais na adolescências. Três rapazes vinham ter comigo cada um com o seu malmequer para jogar ao ringue e ou à bola ou até irmos ao molho dos pneus arranjar rolamentos. Três melgas punham-se à minha frente com essa lenga-lenga :))) Adoro malmequeres que na minha terra até brotavam do nada e em sítios inacreditáveis!
ResponderEliminarAdorei vir aqui!
Beijos e um bom domingo!
Coisas infantis que tinham inocência e beleza.
EliminarUm abraço.
São uns indecisos, os malmequeres, L., não se pode confiar neles...
ResponderEliminarGostei muito da florida fotografia e deste seu poema da série "poemas da minha infância". Nunca desfolhei malmequeres mas, se o tivesse feito, tenho a certeza de que a minha mãe também não gostaria.
Um abraço!
Malmequer, uma flor muito popular e que floresce em qualquer quintal... quando os havia.
EliminarUm abraço.
a simplicidade da infância
ResponderEliminare dos malmequeres...
Uma certa ingenuidade, como queimar uma alcachofra nos santos populares ... se calhar já não há disto.
EliminarGostei do final. Fez-me sorrir!
ResponderEliminarTambém tinha esse hábito... Mas como eram malmequeres do campo, a minha Mãe nunca descobriu...
Sorte a minha!
Adoro malmequeres.
É bonito chegar à conclusão que muitos de nós viveram esses momentos de inocência.
EliminarLindo!
ResponderEliminarEla tinha razão :))
.
Janela do tempo...
Beijos
Bom fim de semana!
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.
gosto de malmequeres e da sua simplicidade
ResponderEliminarlembram-me a infância
era feliz e nem sabia...
deixo um abraço
:)