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Já fui criança no tempo em que ser criançanão era ser um adulto pequenojá andei à pendura em carros eléctricosno tempo em que escolhiamos o nosso percursojá fiz a pé o caminho de casa para a escolae depois para casa quando o mundo era pequenojá soube gostar de mulheres com simplicidadeno tempo em que o amor demoravajá comi cerejas peras e maçãsno tempo em que elas de facto existiamjá fui dador de sangue no tempoem que éramos pessoasjá sou do tempo em que o homem ainda matavapela terra e já ambicionava a luajá vivi no tempoem que Deus era uma dúvidajá me resta pouco tempo para ser de outro tempoo meu calendário parou.
Cada fase da vida traz as suas próprias experiências.
ResponderEliminarSão a nossa formação.
EliminarOutros tempos.
ResponderEliminarTempo em que havia tempo
para se ser gente.
Um abraço
Olinda
Estou de acordo.
EliminarUm abraço.
Também fui e fiz quase tudo o que dizez e a vida vai mudando mas devemos aceitar o dia-a-dia como se fosse o último!
ResponderEliminarGostei, mas não a foto que me mete medo!
Beijos e um bom sábado!
Há sempre situações idênticas nas nossas vidas.
EliminarUm abraço.
Tempo em que o tempo se escrevia com letra grande... em que tínhamos tempo para tudo... ser criança, ser adulto...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A "rapaziada de hoje já não tem algumas destas experiências.
EliminarUm abraço.
Tanto o poema quanto a imagem me impressionaram, L.
ResponderEliminarÉ verdade que já nos não resta muito tempo de vida, mas ... será que o seu calendário já parou? Será que os nossos calendários já pararam?
Um abraço!
Os nossos calendários só funcionam quando olhamos para eles.
EliminarUm abraço.
Fui e fiz tanto do que diz ter sido e feito, Luís. Até dadora de sangue... e, claro, outras coisas só minhas, que gostei de recordar.
ResponderEliminarEram outros os clamores do mundo.
Parabéns poeta, por uma semana de belas e surpreendentes imagens e inspirados poemas. Li e vi tudo.
Beijo. Bom fim-de-semana.
Saúdo a sua persistência em acreditar neste ser que se meteu a escrever coisas para estar acompanhado no exílio.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Fiquei impressionada.
ResponderEliminarMuito bom o poema...
É bom para um autor quando isso acontece. Muito obrigado.
EliminarBoa tarde Luís,
ResponderEliminarUm poema que muito apreciei.
A sua vida tem sido plena e assim continuará!
A poesia é uma forma de estar e expressar o que alma e o coração guardam e que fazem ou fizeram sentido na vida.
Bela foto.
Beijinhos e um bom fim de semana.
Emília
A poesia é um estado de espírito.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.