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Aqui estamos ___ vivendocom a esperança da nossa imortalidadea correr pelas veias e músculosdo nosso corpo que afinal envelhecehá manchas e rugas a fazeremum desenho novoda nossa cara e das nossas mãosque é o que mostramos maisfalamos com as manchas e as rugasdos outrosque não são comparáveis às nossasque ainda são poucas e dizem poucosobre a verdade da nossa imortalidadeentre as minhas rugas e as tuas rugashá um tempo de peles lisas e rosadase uma ave que cantaentre as nossas palavrase assimaqui estamos ___ vivendocom a convicção que um de nósserá mortal.
Quase a morrer de sono, escrevo simplesmente que o poema, belo e profundo, celebra a beleza da vida e a esperança.
ResponderEliminarA fotografia é mesmo muito sugestiva.
Estamos vivos enquanto estivermos vivos.
EliminarA vida avança... há as manchas e as rugas... temos toda uma história escrita...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
É inútil quebrar os espelhos da nossa casa.
EliminarUm abraço.
Tenho muito orgulho nas minhas rugas sinal que estou viva e vivendo um dia de cada vez! Sinceramente não olho para as rugas dos outros porque ninguém é igual mas todos temos em comum a mortalidade!
ResponderEliminarFoi o que senti ao ler-te!
Beijos e um bom dia
Aprecio essa posição de enfrentamento com a vida.
EliminarUm abraço.
Não vivo
ResponderEliminarem conflito
com as marcas
que a vida
vivida
me deixou no rosto
e as deixadas na alma
até me dão calma
(poucos acreditam que seja octogenário...)
Felizes os que mantêm a autoestima em alta.
Eliminarserão ambos mortais.
ResponderEliminarsó que... não sabemos quem será o primeiro.
Até chegar o nosso dia ou a nossa noite.
EliminarDoce captação em forma de carícia, da tensão entre a aspiração pela imortalidade e a imposição do envelhecimento. Rugas e manchas convertem-se em símbolos do tempo, da experiência e da comunicação silenciosa de corpos tecidos. No fim, a aceitação da mortalidade (digo eu que vivo um luto doloroso).
ResponderEliminarTemos o "nada" à nossa espera.
EliminarUm abraço.