IA
Tenho uma vizinha austríacamulher elegantecarrega nos erresquando diz
boa tarrrde
provoca uma brisa perfumada
quando passa em passo firmetem dálias vermelhas na varandae luz quente nas cortinas
estranhamente à noite escutouma voz de homemcantando Schubertno quarto do sótão.
A maneira como o poeta descreve a vizinha austríaca, com a sua elegância, a brisa perfumada e as dálias vermelhas na varanda cria uma atmosfera muito delicada e cheia de vida. E a presença da música de Franz Schubert à noite, cantada por uma voz de homem no sótão, acrescenta uma camada de mistério e nostalgia ao poema. A escolha do compositor austríaco, com suas melodias tristes e emotivas, realmente reforça essa sensação de algo íntimo e quase secreto, como se a música fosse uma ponte entre o quotidiano e um mundo mais profundo e sensível. Não vejo na imagem uma mulher elegante, vejo sim, uma velhinha simpática.
ResponderEliminarGostei muito do seu comentário, ele atesta o meu desígnio quando escrevi esse texto. O meu olhar vê, quase sempre, a elegância de uma mulher quando ela merece que eu a veja assim pela sua simpatia.
EliminarA elegância está na simplicidade das coisas...flores simples, mas que aquecem o ambiente e a música suave de Schubert liberta-nos de sentimentos negativos (para mim...chora-se, mas depois encontra-se paz)....
ResponderEliminarUma outra palavra será: suavidade.....
Beijos e abraços
Marta
Suavidade e delicadeza a parte da vida em vias de extinção.
EliminarUm abraço.
A vida é muito melhor se tivermos vizinhos como essa bela mulher que só o seu sorriso é muito do meu agrado!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia!
Sim, é um caso raro.
EliminarUm abraço.
Que bom, também aprecio a boa vizinhança. E é como a senhora da foto é linda porque a verdadeira beleza é a que está dentro do nosso olhar.
ResponderEliminarUma presença cativante.
EliminarUm abraço.
Li este seu poema e toda esta sua publicação como uma homenagem à mulher... Eu, que não sou austríaca, nem elegante, nem tenho dálias vermelhas na varanda e nem mesmo posso comprar cortinas, senti-me homenageada. Como ando doente, ainda não percebi muito bem por que me senti assim, mas que senti, senti.
ResponderEliminarObrigada e um forte abraço, L.
É um gosto para mim que tenha interpretado assim o meu texto. Costumo dizer "em cada mulher amo todas as mulheres do mundo".
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Um poema delicado como uma cortina esvoaçante ao fim da tarde , entre passos elegantes, dálias e Schubert, desenha-se uma vizinha que é quase personagem de um filme. Gostei especialmente da forma como o mistério se insinua suavemente no final, como quem apenas espreita pelo vão da porta do sótão.
ResponderEliminarParabéns por esta atmosfera tão bem conseguida!
A imagem da IA ficou super!
Deixo um abraço.
:)
São sempre interessantes e esclarecidos os seus comentários. São uma revelação para o autor.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Oi, amigo
ResponderEliminarTens estado a me emocionar ou estou eu muito emotiva.
Tão linda a vizinha com o buquêzinho de rosas amarelas para se juntar as vermelhas ,
e Shubert no porão certo que a casa nos enche de inspiração.
Grande L .obrigada
Quando um/a leitor/a se emociona é um elogio para o autor.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Belissímo poema, assim como a imagem.
ResponderEliminarAdorei.
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.