(continuação)


com a invenção desse Amor todas as formas de agressão 
se tornarão reprováveis e com isso 
as fábricas de máquinas para matar
serão reconvertidas para o fabrico de bens
que criem conforto à vida das pessoas

o diálogo entre mães e pais e entre estes e os seus filhos 
será sempre um acto de Amor e da fruição das ideias

os governantes do mundo conviverão
como uma grande família em que todos ajudarão todos
a viver ___ ao invés de uns viverem da pobreza dos outros


 (continua)


 

20 comentários:

  1. E viveremos em Paz....Ou será apenas aparência, porque nos bastidores nada muda?
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Ainda está longe o tempo em que o Amor será inventado.
      Um abraço.

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  2. Nada melhor do que construir a utopia.
    ~CC~

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  3. Admirável Mundo Novo, diferentemente do de Aldous Huxley.
    Um sonho que, a ser concretizado, viveríamos no melhor dos
    mundos. E subscrevo tudo o que o Poeta escreveu.
    Um abraço
    Olinda

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    1. Os vindouros, muito depois de nós, talvez concretizem essa utopia.
      Um abraço.

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  4. Duas publicação magníficas, Luís. Venha a terceira.
    O Amor é inventado todos os dias por cada um de nós. É só querermos e a magia acontece, nas relações pessoais e nos insignificantes nadas da vida. Sem urgência, mas com persistência, o Amor tornar-se-á sinónimo de Paz.
    Beijo. Boa semana.

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    1. Talvez um dia aconteça que o Amor faça parte do consumismo sentimental.
      Boa semana.
      Um abraço.

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  5. Sobre o tema do amor, o Papa Leão XIV tenta ir mais longe
    mas a sua missão corre riscos tremendos...

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  6. Esse mundo de Amor, seria o Paraíso na Terra.
    Nada impossível de conseguir, já que o Planeta Terra tem espaço e bens que dariam para todos vierem pacificamente.
    Assim, o ser humano não fosse dominado pela ambição de possuir mais do que o seu vizinho...

    Veremos o final desta bela história!
    .

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    1. É esse o mal do mundo, a ambição, a ganância. Ao contrário do amor o que cresce é a violência, como vimos hoje alguns exemplos.

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  7. Concordo plenamente que a imagem é encantadora e o poema profundamente tocante para almas sensíveis.

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    1. O autor fica contente quando os seus leitores/as apreciam a publicação.

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  8. Una utopía que creo todos ansiamos, seriamos felices...
    Un placer haberte leido, ojalá se cumpla
    Un abrazo

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    1. Todos podemos ser inventores del Amor.
      Muchas gracias por el cumplido.
      Un abrazo.

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  9. Caro Poeta/Pintor
    O poema prolonga a visão utópica iniciada na primeira parte com uma esperança serena, mas determinada. A escrita posiciona o Amor como um princípio revolucionário, não no sentido do confronto, mas da transformação silenciosa e essencial.
    Há no poema uma cadência discursiva, quase profética, que aponta para um futuro regenerado. As imagens são claras, quase simbólicas: as fábricas de guerra convertidas em fábricas de conforto evocam um mundo reconciliado com a própria humanidade. É uma inversão ética e prática das prioridades do presente.
    A ideia de que o diálogo familiar será sempre um acto de Amor e da fruição das ideias é particularmente bonita, une intimidade e pensamento, emoção e razão, como se a comunicação afectiva fosse também fonte de sabedoria.
    Já o trecho final, onde os governantes do mundo convivem como uma grande família, reforça o tom idealista e visionário do poema. Perpassa-o uma espécie de inocência lúcida, não é a ingenuidade cega, mas a esperança cultivada com consciência do que está em jogo.
    Há aqui um desejo profundo de conciliação, de justiça, de um mundo mais digno , não por força ou imposição, mas pela invenção desse Amor que tudo transforma.
    É, no fundo, um poema-manifesto. Um gesto de fé na palavra como semente de mudança.
    Deixo um abraço
    :)

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    1. São valiosos os seus comentários. Tão pormenorizada análise torna valiosa a publicação de hoje. O autor sente-se confortado pelos comentários de todos os seus leitores/as que, por si só, também constituem um acto de Amor.
      Um abraço também.

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  10. Concordo plenamente com a Piedade Sol :"este é, no fundo, um poema-manifesto. Um gesto de fé na palavra como semente de mudança" Mas seremos nós capazes de inventar um amor que derrube, não montanhas que a essas pode a fé movê-las, mas o poder dos senhores dos algoritmos e cifrões?

    Um forte abraço. L.

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