Foto de Ana Luís Rodrigues
O amor é um país longínquo e estranho
exuberante e irreal
com um exigente nível de vida
sem cuidados paliativos para o desgosto
autoritário para poder governar
frio nas separações ___ violento até
o amor é um país longínquo e estranho
de onde viemos
e onde não regressaremos.
Ou regressamos mas fechados, exilados em nós próprios...com medos e perguntas inexplicáveis...quando tudo devia ser leve e não sangrento...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Depois de muito tempo de experiência essa é a alternativa.
EliminarUm abraço.
Segundo a minha leitura, este é o tal amor longínquo a que nunca regressei e estou seguríssima de não voltar a regressar. Essa emigração salvou-me a vida, varreu-me os medos e abriu-me novas janelas para o mundo, embora o percurso inicial fosse espantosamente duro. O país morreu mas o amor continua vivo deste meu lado, onde sempre esteve . É duro viver um grande amor unilateral.
ResponderEliminarUm abraço, L.
Aproveito tudo deste seu comentário. A experiência é fundamental.
EliminarUm abraço.
Diria que o peso da desilusão é o mais forte impedimento mas que o desejo de voltar a esse país nunca morre até nós morrermos.
ResponderEliminarO desejo de voltar mas... é longe.
EliminarUm abraço.
Belo poema que descreve o amor como um país distante e misterioso, cheio de contrastes — exuberante, irreal, exigente, frio e até violento às vezes. Expressa a ideia de que o amor é algo que vem de um lugar distante, de onde todos nós viemos, mas para o qual talvez nunca regressaremos.
ResponderEliminarPerfeito comentário. Não regressaremos... salvo casos excepcionais.
EliminarComo não regressar? E essa poesia diária ?
ResponderEliminar_o amor está em nós permanentemente e se apresenta de vários formatos.
Deixemos a amor frio e violento e cultivemos o amor mesmo que seja a sós...
beijinho e boa semana. com amor.
Sim, amarmo-nos a nós próprios como se amassemos o mundo todo sozinhos.
EliminarUm abraço.
Caro Amigo Poeta/Pintor
ResponderEliminarUm poema breve e intenso, que mergulha nas contradições do amor com lucidez e desassombro. A imagem do amor como um país longínquo e estranho traduz, com notável originalidade, a distância entre o ideal e a experiência. Há uma melancolia contida, quase filosófica, nesse registo que não nega a beleza, mas também não esconde a dor, como se o poeta nos oferecesse um passaporte poético para uma terra que já habitámos, mas da qual fomos irrevogavelmente exilados.
A foto da filha está fabulosa e muito em sintonia com o trabalho poético.
Bom Domingo
:)
Belo comentário. Assim é, encontramos o amor mas, mais tarde ou mais cedo, ou partimos ou alguém parte e não voltaremos a encontrar-nos.
EliminarUm abraço.
Boa tarde Luís,
ResponderEliminarUm poema intenso, forte, que faz refletir no amor como um todo, onde cabem todas as injustiças, amarguras, violências, mas também momentos de prazer e loucura.
Beijinhos e bom domingo.
Emília
O amor é o desassossego. Um abraço.
EliminarSupongo que al principio es duro adaptarse por el cambio de costumbre y el desconocimiento de una nueva lengua.
ResponderEliminarQue tengas una buena semana.
El amor es un idioma que nunca aprendemos a hablar, aprendemos unos de otros y luego nos vamos a otro lugar.
EliminarUn abrazo.