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Não me deixem sómesmo que eu peça para ficar sozinhonão me deixem no escuromesmo que eu diga que pouco me importaque seja dia ou que seja noitenão me brutalizem com palavrasmesmo que eu diga que só ouço o que queronão me fechem a janelamesmo que eu diga que não me interessaver as borboletaseu importo-me com tudo e comigomesmo quando encolho os ombrosnão me tirem o papel e o lápisdeixem-me escrever o poema.
O poema que se escreve com a alma...poderoso, amante, sensual, dinâmico....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Os momentos de fraqueza do autor.
EliminarUm abraço.
Curiosa leitura, a da Marta Vinhais... ou a minha, que é infantil e absolutamente literal e me arrepia a alma, como se fosse eu a ameaçada pela solidão, pela escuridão, pelo insulto, pela impossibilidade de ver as borboletas e pela ausência de lápis e papel...
ResponderEliminarUm forte abraço, L.
Confesso que o escrito pode corresponder a um momento de fraqueza do autor.
EliminarUm abraço.
Caro Poeta/Pintor
ResponderEliminarUm poema que fala baixinho, mas ecoa fundo.
Entre a vulnerabilidade disfarçada e o grito silencioso, há uma verdade que reconheço bem.
Por vezes, dizemos o contrário do que sentimos, e a poesia vem dizer por nós o que o orgulho ou o medo calam.
Obrigada por dar voz a esse pedido velado de presença.
Que o papel,e o lápis nunca lhe falte...nem as borboletas.
Boa semana com saúde e Poesia.
Sempre...
:)
Interessante e completo o seu comentário. É um contentamento que um leitor/a se identifique com a mensagem do escrito do autor. A fala não caiu em "saco roto" digo eu.
EliminarMuito Obrigado, saúde também para si.
Um abraço.
O poeta revela a sua fraqueza na vulnerabilidade de pedir ajuda e na insegurança da sua própria sensibilidade, simbolizada pelo lápis da fotografia, que representa a sua fragilidade e o desejo de expressão.
ResponderEliminarA fragilidade é muito comum nas pessoas sensiveis.
EliminarUna cosa es lo que se expresa con palabra y otra lo que se siente en el interior del corazón.
ResponderEliminarUn abrazo.
Estoy completamente de acuerdo, no siempre es posible decirlo todo.
EliminarUn abrazo.
Gstot muito quando vens assim entregue ... romântico e pedinte. risos
ResponderEliminarBonito, L deixo-te tudo _ escreva-nos.
Com a poesia podemos dizer tudo, alguém nos ouvirá.
EliminarUm abraço.
"Y cómo huir cuando no quedan islas para naufragar" (Joaquín Sabina)
ResponderEliminarBorboletas causan furacoes...
Estamos condenados.
EliminarUn abrazo.
Vulnerabilidade confessada é sempre aquele grito baixinho, assim li o poema e ficou a ecoar.
ResponderEliminarGanha-se coragem e depois... já não é possível voltar atrás.
EliminarUm abraço.