Chat GPT
Somos estátuas mudassentadas no nosso sofá pedestalfrente ao rectângulo de luzcomemos e bebemose damos estalos de prazer com a línguano quadrado luminoso homens corremlevados pela multidãocom um esquife branco ao altoum vencedor mortoe outroe outroe uma criançaos vencedores são os que morreme são erguidos na glóriasobre a dor dos que ficamas estátuas também são brancasde mudeznão são poetasnão são sacerdotesnão são médicosnão são isto nem aquilonão são nada se nãoestátuas que trabalham e procriame se esmagam contra as paredesda vida pelo excesso de velocidadede não pensarem em nadano rectângulo de luz está tudoo que pensaram para elesos que pensaram para elese os tornam felizespor não pensaremtal e qual as estátuasnuma nuvem de pó no horizonteadivinha-se um exército de buldôzeresa aproximar-se.

A indiferença doí...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A indiferença é a morte em vida.
EliminarUm abraço.
Amigo Poeta/Pintor
ResponderEliminarUm poema de forte densidade simbólica, que nos interpela com imagens duras e provocadoras
O olhar crítico sobre a passividade moderna é contundente, como se estivéssemos a ser lentamente moldados em pedra.
Deixo o poema a ecoar em mim, como quem ouve um trovão ao longe.
A imagem da IA é pesada embora esteja em afinidade com o poema.
Deixo um abraço.
:)
É real a indiferença que vai tomando conta das pessoas. Apreciei o seu comentário.
EliminarUm abraço.