Foto do autor do texto tomada do documentário VIDA SELVAGEM


Não te confundo com ninguém 
reconheço-te no meio da multidão 
lamentável 
que já não sejas meu amigo
mas compreendo que não quisesses
estar acordado 
sempre num dia claro. 



12 comentários:

  1. O tema do poema é a perda de uma amizade e a saudade de presença estável num dia claro. A tonalidade é melancólica, com aceitação da distância e do tempo que passa. Frases como “Não te confundo com ninguém” reforçam a singularidade do vínculo, enquanto “não quisesses estar acordado sempre num dia claro” sugere desejo de continuidade e conforto que não se mantinha.

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    1. Amizades que não podem ter continuidade. Apreciei o seu comentário, como sempre.

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  2. Quem parte alguém que nos marcou fica sempre a saudade! Gostei!
    Beijos e um bom fim de semana

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    1. Tudo tem o seu tempo, há coisas que acabam por se terem tornado incómodas.
      Bom fim de semana.
      Um abraço.

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  3. Há pessoas que nos deixam...coisas que perdem o sentido... Somos nós que mudamos, outros que têm medo de avançar...
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Todos nós mudamos e aí podem surgir as incompatibilidades.
      Um abraço.

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  4. Por falsos entendimiento, muchas veces las amistad se termina.
    Un abrazo.

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  5. Me encanta la imagen,

    La vida es un viaje en tren, siempre vamos parando en cada estación.

    Un abrazo.

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  6. Caro Poeta/Pintor
    Um poema de intensidade serena, onde o reconhecimento do outro se mistura com a ausência.
    A imagem do “dia claro” contrasta com a perda, criando uma melancolia delicada, mas compreensível.
    No entanto, ainda existe uma mágoa, muito grande.
    Eu compreendo muito bem o autor, também me acontece com certas pessoas....
    :(

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