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Tornei-me conscientedo que foi e do que éo tempoo nevoeiro das manhãsa partida das andorinhaso aromas das castanhas assadasestou reservado e em sossegoa ignorar o tempo que foia desafiar o tempo de agorasó não quero ficarcomo aquele homemnaquela mesaem mangas de camisae de suspensóriosa suspender lentamenteuma colher de sopa junto à boca.

O tempo que inventámos, as estações com os seus cheiros e sabores.
ResponderEliminarQuando já não pudermos degustá-los melhor será inventar outra forma
de estar.
Um abraço
Olinda
O futuro é desconhecido. Estou de acordo consigo.
EliminarUm abraço.
Temos que continuar a desafiar o tempo...apesar de tudo... estamos vivos com outros desafios...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Só não adivinhamos o futuro.
EliminarUm abraço.
O poema trabalha a consciência do tempo — passado, presente e a percepção sensorial que acompanha cada uma dessas frentes temporais. O nevoeiro das manhãs, o aroma das castanhas assadas e a partida das andorinhas acionam memórias e constroem uma ponte entre o que foi e o que é.
ResponderEliminarO poema articula uma memória sensorial para enfrentar a consciência do tempo, contrapondo o passado ao presente, e conclui com uma imagem de resistência estética diante da passagem inevitável.
E “aquele homem naquela mesa, em mangas de camisa e de suspensórios, a suspender lentamente uma colher de sopa junto à boca” é uma figura estática que tenta manter a dignidade diante do tempo que passa.
O seu comentário é completo e esclarecedor. O autor concorda com a sua interpretação.
EliminarObrigado pelo tempo que dedicou ao meu escrito.
Se as pessoas soubessem o dia de amanhã versus futuro os velhotes eram ainda mais abandonados sem dó nem piedade e já disse aos meus que se me der a travinha não quero qualquer tratamento evasivo apenas que me tirem as dores e deixai-me partir! O meu pai sofreu um enfarte do miocardio foi socorrido e há terceira desfibrilhação mandei parar e partiu em paz!
ResponderEliminarGostei da foto!
Beijos e um bom domingo
Não sabemos o que nos está reservado, aliás, a forma como chegará a nós o que nos está reservado.
EliminarBom domingo.
Um abraço.
um poema que nos envolve numa atmosfera de melancolia serena , como se fosse uma premonição da passagem inevitável do tempo. gostei muito da forma como a imagem final, tão simples e quotidiana, se transforma em símbolo forte e inquietante.
ResponderEliminarImagem bem imaginada pela IA...
feliz domingo....
Gostei do seu comentário. A imagem não foi imaginada pela IA, eu imagino a imagem e peço a sua realização à IA enumerando os pormenores. Nem sempre ela consegue fazer o que eu lhe descrevo.
EliminarUm abraço.
El paso del tiempo pasa factura, ya no es el joven que era incansable y se quería comer el mundo. Ahora anda con pasos lentos y ahora vive de la pensión que le dejó sus años de trabajo.
ResponderEliminarUn abrazo.
Esta es la triste realidad.
EliminarAbrazos.
A propósito do assunto, se puder veja o filme " O último azul".
ResponderEliminarVi o anúncio ao filme e interessou-me. Muito obrigado pela sugestão.
EliminarUm abraço.
Es tan descriptivo que me llega a entristecer....
ResponderEliminarMuy bueno, Nubes.
Hay una nueva entrada en mi blog.
Feliz día
Tu comentario es muy amable.
EliminarAbrazos.