Esta manhã, meu pai,
ao ver-me ao espelho achei que eras tu
no momento em que paraste de envelhecer.
A mesma falta de cabelo
e o mesmo sorriso quando tentei imitar-te.
Se calhar o que fez ver-me-te
foi aquele “Volare” que desceu do andar de cima,
era a música de que gostavas.
Não podias ser tu, claro
porque morreste muito cedo na minha vida
e eu sou mais velho do que tu.
Lembranças do imaginário. Gostei.... também da imagem
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Saudações poéticas
Muito obrigado pelo seu comentário.
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