Porto
Algo me diz que me ouves
mesmo quando não te falo
ou quando não te chamo
ou quando não estou presente.
Mas tenho esta dúvida constante
quando ao falar para ti
o teu silêncio mortal
me diz que assim tu não me ouves.
Tento ouvir o que tu pensas
mas perto ou longe não sei
deixo cair o poema
faço a mala e vou partir
para poder estar contigo.
Tenho uma fotografia muito parecida com esta pintura,- é uma tela, pois é? - tirada a partir do Funicular dos Guindais.
ResponderEliminarCuriosamente, hoje, estive quase a publicá-la, mas depois a minha ideia 'guindou' e teclei nas Pontes.
Quanto ao poema, bem...que dizer? Gostei, claro.
Ou melhor, neste momento nada está claro na minha cabeça...
Amanhã, venho ler tudo pla fresca e a imagem tenho de a olhar com olhos de ver.
Coisa que neste momento, de surpresa, não tenho.
Boa Noite.
Bom dia. A imagem é uma aguarela. Obrigado pelo comentário ao texto e pela visita.
EliminarQue ninguém deite contas ao dia que ainda há-de vir...
EliminarPensava eu que, logo de manhãzinha, viria qui, fresca e airosa, reler e rever esta beleza de publicação, mas a vida trocou-me as voltas e impôs-me urgências inadiáveis.
Felizmente, ainda não é tarde e cá estou, como prometido.
Sobre o poema, creio não haver mais nada a acrescentar, e, confirmado que está tratar-se de uma aguarela, por sinal belíssima, gostaria de ver confirmada a autoria da mesma. Diria ser o autor do blogue, mas também posso estar errada.
Desejo-lhe um excelente resto deste Domingo de Verão.
Agradeço o seu simpático comentário. Quanto à aguarela confirmo que é do autor do blogue que a assina com outro nome.
EliminarObrigado pela visita e pelos desenvolvidos comentários.
Desejo-lhe também uma Boa Tarde.
O desespero do silêncio de quem se gosta
ResponderEliminarGostei
😊
Obrigado pela visita e pela apreciação.
EliminarCreio poder entender este seu poema. Há muitos anos, num tempo em que estive emocionalmente dependente de determinada pessoa, senti algo que poderia exprimir-se exactamente assim.
ResponderEliminarBonita, a aguarela!
Abraço, L.
Obrigado pela visita e pela identificação com o texto.
EliminarBom Dia
Gostei muito da aguarela e do poema. Elogio e aplaudo tão bonita inspiração e criatividade poética.
ResponderEliminar.
Bom domingo
Abraço
E eu agradeço muito a visita e o comentário.
EliminarAté logo.
Thank you very much for your usual visit.
ResponderEliminarAlgo me diz que te ouve
ResponderEliminarmesmo quando não lhe falas
ou quando não o chamas
na verdade ele sente
que és uma não ausente
(o Porto obrigou-me anos a fio
a ser marido e pai, só aos fim-de-semana)
Neste caso o marido sou eu, ela é que não me ouve.
EliminarObrigado pela visita.
âs vezes nem sempre o que parece é
ResponderEliminaracho que ela ouve
ouve
mas finge que não, por motivos que so ela sabe
de qualquer modo o poema é muito desassossegado.
desculpe é a minha opinião, que vale o que vale
:)
E vale muito o seu comentário, como de costume e eu agradeço.
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