Porto
Digo o teu nome
com os lábios como se dissesse
beijo.
Digo beijo
com os lábios como se dissesse
o teu nome.
Todos os dias antes
dos teus lábios e do teu nome,
tu foste uma boneca Russa
na última estás tu e o teu beijo.
Cada boneca
é uma noite entre dois dias,
cada descoberta dentro de ti
é uma noite adiada.
Há uma felicidade
à margem do tempo e do teu corpo.
A devoção como objeto poetico
ResponderEliminarGostei
😊
Obrigado pela habitual visita que muito prezo.
EliminarBoa Noite.
Haja inspiração e criatividade literária e tudo será possível dizer e,
ResponderEliminarcom alguns pozinhos de magia, fazer acontecer.
Matrioskas, Zés Povinhos e do Telhado,
Marias da Fonte e de Aljubarrota, podem surgir do nada e tudo fazer acontecer.
Há lá coisa mais bonita do que palavras de amor ainda que ficcionadas?! :)
A Ponte D. Luís a unir as duas margens do Douro, foi a cereja no topo do bolo.
Este blogue vale ouro! :))
Boa Noite.
Sempre um maravilhoso comentário que agradeço muito. E o elogio final vale ouro.
EliminarBoa Noite. Até amanhã.
Gostei muito dessa ideia da matrioska. Creio que todos nós temos um pouco dessa boneca Russa.
ResponderEliminarAbraço, L.
Bom dia. Obrigado pela sua vinda já habitual e de que gosto.
EliminarDesejo-lhe um dia em que tudo corra bem.
Cada boneca é um dia entre duas noites. Pode ser? Para ter a luz do dia e não andar às apalpadelas?
ResponderEliminar:)
Gostei. Este seu comentário, algo malicioso, teve piada.
EliminarMuito Obrigado
Essa da boneca russa (matrioska) é que me baralhou, ainda se fosse um icone russo :).
ResponderEliminarHoje deixo como comentário este poema meu já antigo.
Os beijos nus
Os beijos, trocados nus
na obscuridade da casa,
fecharam a luz e a água.
A casa, no monte das madressilvas,
ficou com a cama no chão.
O sabor a mirtilos,
dos teus lábios nus nos meus,
deixou a casa sem chave,
sem porta e sem tecto.
O luar e as estrelas,
pousaram nas minhas mãos e nas tuas.
O mundo dentro de nós
quedou-se sem amanhã, sem ontem.
Apenas nós e o hoje.
O tempo de estações
invadiu-nos sem tempo, sem preâmbulos.
Os beijos nus,
tão nus como nós quando nascemos.
© Piedade Araújo Sol 2010-11-16
Beijinhos
:)
Que bonito poema de amor, algo erótico para lhe dar um condimento saboroso.
EliminarObrigado
Em tempo.
ResponderEliminarA aguarela está uma obra prima.
;)
Muito obrigado pelo elogio fico contente por ter gostado.
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