A minha memória é fraca
nada do que me dizes retenho
nem um antigo soluço de espanto.
Nada do que te digo retenho,
esqueço até que cheguei a ter
uma semente silenciosa
a germinar no meu peito.
A minha memória aos gritos
enfatiza as palavras apertadas
que nunca fizeram caminho
e que acabaram por devorar o silêncio.
Já nem me lembro bem do assombro
das minhas mãos nos teus seios.
Prazer em conhecer seu blog.
ResponderEliminarBoa continuação de semana.
Muito obrigado, foi um gosto ter a sua visita.
EliminarBoa Noite.
A memória como solução falível para a nossa existência.
ResponderEliminarGostei
Sempre a memória a assaltar-nos.
EliminarObrigado. Até amanhã.
Gostei muito, as memórias vivem para sempre até ao fim dos nossos dias .
ResponderEliminarObrigado. Boas memórias são para ficar. Até logo.
Eliminar"" A minha memória aos gritos
ResponderEliminarenfatiza as palavras apertadas
que nunca fizeram caminho
e que acabaram por devorar o silêncio."
.......
Li e fiquei em silêncio perante tanta beleza poética
Cumpriumentos"
Eu agradeço muito a sua amabilidade. Fico contente com a sua visita.
EliminarBoa Tarde.
Muito interessante esta sua poesia, temos algo em comum, a nossa memória é fraca. Meus parabéns pela poesia.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Muito obrigado pela sua visita e pelo seu comentário.
EliminarVisitarei o seu blogue.
Mesmo que não nos lembremos, sabemos que foi assim porque não poderia ter sido de outra maneira.
ResponderEliminarOs seios das suas mulheres são muito parecidos com os olhos dos homens.
:)
Nunca tinha reparado na característica do desenho. Obrigado pelo comentário que prezo muito.
EliminarBoa Noite.
Caro Poeta
ResponderEliminaràs vezes basta um olhar para inspiração, outras vezes
uma palavra, ou um verso
peço imensa desculpa se não concordar, mas escrevi isto agora assim de improviso
se não se importar, depois publicarei no meu espaço dizendo a fonte de inspiração
..
A minha recordação é frágil,
já não detenho quase nada do que proferes,
nem tão-pouco um esboço do teu olhar claro.
Já não guardo o que te prometi
nem a agenda tem sequer o teu nome
louca de mim, eu calei-me e dentro do meu silencio
acorrentei e só plantei utopias
pensei que um dia
bastava esperar o vento
que me traria as sementes
E apenas acabei por colher silêncios.
Que me destroem vagarosamente,
Já nada retenho, mas, lembro como se fosse hoje,
a ternura com que me pegaste ao colo,
naquele outro tempo,
naquela outra cidade,
onde a chuva caía mansamente,
sobre a mansarda…
©Piedade Araújo Sol 2020-09-21
Boa semana.
Beijinhos!
Gostei muito e sinto-me honrado por algo aqui a ter inspirado. Fará bem publicar no seu blogue.
EliminarMuito Obrigado.