A lavrar é que a gente se entende!
Não há possibilidades de sucesso
quando entramos na vida de outro
já a meio do caminho.
Dizes tu.
Se me deixares ser um arado
capaz de lavrar um terreno em pousio,
talvez possamos colher.
Digo eu.
Eu falei em caminho
não em terra desbravável.
Dizes tu.
O caminho será lavrado por nós
e deixará de existir como caminho.
Digo eu.
Em que socalcos de ternura semearemos
as nossas sementes antigas?
Dizes tu.
Semearemos a terra toda
nos trabalhos diários
para colhermos e matarmos a fome.
Digo eu.
Dá-me um abraço.
Dizes tu.
Dou.
Digo eu.
Um diálogo delicioso de se ler.
ResponderEliminarNesse entendimento, que se prevê de boa e farta colheita, concluo que quem semear ternuras, colhe abraços.
Muito bonito.
Lá estão os socalcos, as árvores e o arco-íris do tempo, a dizer-nos que é da terra e da união que a obra nasce...
Parabéns.
O seu comentário é compensador e ilustra bem a intenção do autor.
EliminarMuito Obrigado
Boa Noite.
Um abraço.
Um diálogo com um cunho político: "unidos venceremos. divididos, cairemos."
ResponderEliminarA minha interpretação do poema, não precisa de identificar a ideia principal do poeta, mas é a minha — é única.
Adorável a imagem: suave, alegre, colorida.
É uma interpretação legítima que agradeço, é sempre enriquecedor.
EliminarObrigado pela sua sua vinda.
Desejos de uma noite descansada.
Um cunho político numa reflexão profunda e com várias interpretações
ResponderEliminarGostei
Bom dia, obrigado pela vinda e pela leitura diferente.
EliminarDe norte a sul, todas as árvores/nuvem dialogam, aproximam-se e abraçam-se como se fossem apenas duas. Duas, sendo tantas.
ResponderEliminarEsta é a minha leitura, tanto da aguarela quanto do delicioso diálogo.
Abraço, L.
Curioso como cada pessoa faz a sua leitura, algumas vezes mais além do que o signicado que quem escreveu tinha em mente. Isso é interessante.
EliminarUm Grande Bom Dia.
Caminho a dois arado. E das pedras, solcacos.
ResponderEliminarBom dia.
Obrigado pela sua visita e pelo comentário.
EliminarBom Dia
De eso sabe mucho el agricultor, que ha pasado toda su vida con el arado. Se cosecha lo que se siembra y es un lema que había que tener en cuenta.
ResponderEliminarBesos
Tu comentario es claro y verdadero, también es una regla de por vida.
EliminarMuchas gracias.
Abrazo y buenos días.
A minha curiosidade sobre números e algarismos sente-se abusada e vai ligar para o número de apoio à vítima à procura de justiça!
ResponderEliminarVou mas é fazer greve. 3 dias sem comentar.
Eliminar:)
Então porquê? Prezo muito a sua assiduidade nas visitas e acho graça aos seus comentários.
EliminarObrigado.
Se eu lhe responder porquê, vamos parecer crianças numa "sessão de esclarecimento". É isso que quer?
EliminarPorque é que eu disse que ia fazer greve? Porquê? Interprete o que eu disse e terá a resposta.
A sua próxima resposta vai incluir a expressão. "Obrigado pelo diálogo."
Vai uma aposta?
(eu estou a ser chata, mas estou a divertir-me, não se preocupe comigo)
Não consigo interpretar. Não a quero desapontar, aqui vai:
EliminarObrigado pelo diálogo.
Até logo.
Ainda vou comentar o seu poema de hoje: é uma enorme (do tamanho do poema) e belíssima metáfora de um amor tardio a abraçar o futuro.
EliminarAdorei.
:)
Eu tinha esperança de que o seu comentário viria. Muito bonito o que disse.
EliminarMuito Obrigado, gosto sempre que venha ler o que publico.
Até logo.
Boa piada. Os números não querem dizer nada ou, talvez analisados, digam alguma coisa sobre o autor. Deixo isso ao seu cuidado e curiosidade.
EliminarObrigado por comentar.
(este comentário foi eliminado mais acima para uma correcção ortográfica, ao repor aparece fora do sítio inicial)
:)
EliminarBoa tarde. Parabéns pela excelente matéria.
ResponderEliminarMuito obrigado pela atenção dedicada.
EliminarVolte sempre. Boa tarde.
Caro Poeta
ResponderEliminarConfesso que fiquei espantada com a aguarelas, mas, não consegui decifrar a dança dos numeros, embora, eles tenham o seu significado.
Adorei esta conversa com o alter ego. (desculpe se errei)
Beijinhos
:)
Ninguém erra ao interpretar a poesia, antes, a enriquece recriando-a. E eu agradeço. Quanto aos números, são inscritos conforme me surgem, talvez signifiquem alguma coisa.
EliminarUm abraço