Fogo
No meu ventre há um fogo
e uma luz que vem das montanhas.
Os sulcos que vejo no caminho são já antigos
e iluminam-se, mal sonho que podes chegar.
Nas montanhas há uma luz
e um fogo do seu ventre.
Os sulcos que vejo no caminho iluminam-se
com a chegada mortífera da natureza.
Quem disse que a natureza é perfeita?
Foi a própria natureza, dizem.
Desdigo essa certeza,
não há natureza nem deus
que dite a sua própria perfeição.
E o fogo chega, imparável.
FOGO!! Que poema! Já o li e reli e, de cada vez que o termino, apetece-me recomeçar.
ResponderEliminarAcho que o vou levar. Posso?
Fiquei feliz com a publicação da aguarela. Assim, dá-me a possibilidade de a analisar bem.
E, mesmo assim, a imagem que vejo não me parece nuvem, mas isso também me acontecer ver gente e objectos nas nuvens de verdade.
Obrigada, obrigada e nem sei bem o que, nem porque lhe agradeço...
Um abraço! :)
Pode levá-lo sim. Vejo que hoje tudo lhe agradou. É um estímulo.
EliminarObrigado, Boa noite e um abraço também.
Hoje, não te comento
ResponderEliminarSinto-me a_noite_ser
Amanhã, talvez
irei amanhecer
Contudo
preparado para tudo
espero o fogo
Se não chegar, folgo!
O não comentário acaba por ser um comentário. Agradeço e bem vindo amanhã.
EliminarAbraço
A intensidade dos elementos na poesiae na sua mensagem
ResponderEliminarGostei
Obrigado pela apreciação.
EliminarUm bom dia para si.
A natureza é perfeita na sua própria imperfeição.
ResponderEliminarA imagem é uma colagem?
Poema e imagem absolutamente perfeitos, dito eu.
Obrigado, tomo em conta o seu comentário.
EliminarSim, a imagem é uma colagem e relevo.
Agradeço a apreciação positiva.
Uma colagem lindíssima!
ResponderEliminarVez por outra, também eu sou montanha e anoiteço. Outras, mais raras ainda, entro em combustão.
Abraço, L.
Bonito comentário. Obrigado.
EliminarAté logo.
Dicen que la perfección no existe, pero aunque la Naturaleza no sea perfecta, no dejo de admirarla.
ResponderEliminarBesos
Te acompaño en tu pensamiento, especialmente en el respeto a la naturaleza. Gracias por venir.
EliminarUn abrazo
Posso atazanar?
ResponderEliminar(aconselho a mandar-me calar, Sr)
Não devo mandar calar ninguém, se o fizesse, poderia estar a perder a possibilidade de ouvir algo positivo.
EliminarEntão, com a sua licença, pode descolar a nuvem de terra e cinzas, para eu ver o que está por detrás?
ResponderEliminarPor detrás não há nada.
EliminarE o nada tem que se imaginar, não se pode ver?
ResponderEliminarÉ como diz, daí não ter respondido.
EliminarObrigado pelo diálogo.
Ando há um ror de tempo para lhe dizer que gosto imenso da sua caligrafia e esqueço-me sempre.
ResponderEliminarAgora, ao visitar o seu espaço, neste fim de dia algo atribulado, bati com os olhos naquele:
Anoitecer. Tão perfeito e bonito, que disse, de mim para mim: É agora!
Espero que não leve a mal.
Só conheci, até hoje, uma pessoa com caligrafia igual ou muito parecida. Infelizmente, partiu há muito.
Um abraço... ao ANOITECER. :)
Fico sensibilizado com a referência ao que viu escrito pela minha mão.
EliminarAgradeço a gentileza.
Um abraço.
Gostei dos sulcos, do caminho, das nuvens do fogo. Gostei muito do quadro. parece uma colagem...lembra-me um amigo que partiu já e foi dos pioneiros nesta arte.
ResponderEliminarSim, é uma colagem. Muito obrigado por ter vindo aqui e pelas suas palavras de agrado.
EliminarAté amanhã.
gostei da aguarela (colagem?)
ResponderEliminarmuito bem combinado com o poema.
um poema forte e perfeito além de ser verdadeiro.
Gostei
Beijinhos
:)
Sim, uma colagem. Obrigado pela apreciação positiva.
EliminarUm abraço.