Foto do autor do texto
Naquele tempo foi assim
A maldição é a distância do tempo
do teu tempo
e do meu tempo.
A maldição é o tempo a passar
e onde o nosso tempo era igual
passou a haver uma eternidade.
A maldição é a verdade
sempre vir colada ao tempo
e não termos tido a coragem
de não parar os nossos relógios
e ir às nossas próprias vidas.
A maldição é o nosso lugar no tempo
por isso amaldiçoo o teu tempo
amaldiçoo o meu tempo.
Quando a minha memória
ficar cega e muda
já nem me lembrarei da tua cara,
nem te poderei recordar
pela impossibilidade
de te extrair daquele tempo
onde não voltaremos a encontrar-nos.
O tempo como a nossa segunda pele. Sempre connosco.
ResponderEliminarGostei
Obrigado pela sua pronta vinda e pelas palavras.
EliminarA fotografia vale por todos os tempos,
ResponderEliminarpassados, presentes e futuros.
Vale por todas as maldições, bençãos, arrependimentos
e frustações.
A fotografia, soberba, vale por toda a Eternidade...
Boa Noite.
Obrigado pelas considerações sobre a foto. Quanto ao texto, foi suplantado pela foto, ao que parece.
EliminarObrigado pelas palavras.
Boa Noite
Faço minhas as palavras da Janita, a fotografia é um verdadeiro encanto... e recordei o meu tempo em PORTUGAL.
EliminarRegisto as palavras.
EliminarDevo dizer que sim, sob o meu ponto de vista, discutível, como qualquer outro, para esta fotografia esperava um texto com mais impacto emotivo. Lamento se defraudei as suas expectativas.
EliminarNão me sinto defraudado. É natural que nem todos os leitores façam a mesma apreciação. Convivo bem com isso.
EliminarFico reconhecido na mesma por me prestar atenção.
Boa Noite
O POEMA não foi suplantado pela fotografia. Fotografia essa, que causou surpresa pela sua beleza.
ResponderEliminarPalavras emotivas, na minha opinião, que expressam o tempo, em que o POETA era jovem e curtia nas belas praias do nosso país, as mais belas da Europa. Agora não me diga, que a fotografia é de uma praia estrangeira.
Achei graça à referência à época em que situou o texto
EliminarA praia é Foz do Arelho.
Boa Noite
Muito belos, imagem e poema. Forte abraço, l.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras.
EliminarBom Dia
Um abraço
Podobały mi się twoje słowa.
ResponderEliminarDzieńdobry
Porque nada permanece vivo,
ResponderEliminarse não tiver seu sustento
cá venho alimentar minha fama
de fiel e atenta leitora _ que sou _
deste cantinho distante, lacónico, porém, magnetizante.
Passo à fase seguinte para o saudar e
dizer-lhe que guardo um secreto desejo _ que deixa de o ser _
Gostaria muito de rever aqui a mesma fotografia, vestida com outras palavras.
Palavras despidas de saudade, de tristeza.
Cobertas apenas pelo manto diáfano do cheiro a maresia e das vagas embaladas pelos sonho...
E esta, hein?
PS- O sol d'hoje não foi enviado por mim, talvez por isso tenha sido tão fugaz. Se tiver ido para o Congresso, eu aguardo a sua chegada.
Desta vez não apago nada. Prometo!
É honroso para o autor deste blog receber um comentário com este desenvolvimento. Registo a afetuosidade com que se refere ao que aqui publico, isso é um incentivo que me manterá interessado a continuar a mostrar o que modestamente produzo, sem pretensões. Não há apenas tristeza e saudade no que publico, aqui e ali, tenho dado uma nota de humor mas, reconheço, que essa minha índole transparece maioritariamente no que escrevo. Somos o que somos e os caminhos que percorremos.
EliminarSó tenho a agradecer a atenção que lhe mereço e conto sempre com as suas visitas.
Um abraço e obrigado.
Luís, eu referia-me apenas e só a este texto.
EliminarObviamente que sei da diversidade de sentires que vai deixando expressos neste seu espaço.
Obrigada pela sua gentil, completa e pronta resposta.
Bom resto de Domingo.
Claro que pode contar sempre comigo, quer eu concorde com tudo o que escrever, ou nem tanto.
Irei é tentar ser mais diplomática nas minhas apreciações.
Reconheço que nem sempre o sei fazer, o que lamento, acredite.
Mais uma vez muito obrigado.
EliminarA minha questão é saber, se o POETA participou no Congresso ou não?!
ResponderEliminarQuanto à POESIA continue:
EU SOU como EU SOU
ou
ESCREVO como ESCREVO
Ponto!
Basta!
Afinal estamos todos de acordo... o que é júbiloso.
EliminarNão respondeu à minha pergunta:
EliminarO POETA participou no Congresso ou não?!
Encontrou lá o nosso amigo Rogério com a bandeira comunista na mão?!
Não participei mas assisti.
EliminarOlha lá ó Teresa Hoffbauer, alguém se dirigiu a ti ou falou da maneira como escreves ou do que eacreves?
ResponderEliminarEntão, CALA-TE! Como diz o RAP!
Não foi contigo que falei, pois não?
Metediça, pá!
O POETA tem sempre a liberdade de apagar os meus comentários absurdos, que eu não levo a mal.
EliminarAcontece que eu NUNCA escrevo nada ABSURDO!!
EliminarQuanto aos comentários apagados, o POETA, como dizes, explicou-me via email a razão de tal ter acontecido, OK?
EliminarOs da madrugada passada apaguie-os eu.
PONTO!!
* Apaguei-os... ;)
EliminarPor favor, todos são bem vindos com os seus comentários. Recebo tudo e nada me faz mal. Agradeço até.
EliminarCalma, Janita!!!
ResponderEliminarO POETA tem sempre a liberdade de apagar os meus comentários absurdos, que eu não levo a mal, isto é, estou a referir-me aos MEUS COMENTÁRIOS. Nada sei dos comentários apagados!!!
Beijinho, querida amiga da primeira hora.
Gosto assim, que se beijem e fiquem amigas. Nada de lutas senão partem-me as instalações.
EliminarFINÓRIA!!!
EliminarSi analizamos la vida en los distintos siglos, siempre han habido situaciones angustiosas de superar.
ResponderEliminarHoy en día cosas que afectaban en el pasado, ya no es para nosotros nada más que un resfriado...el ser humano siempre ha tenido un gran poder de superación.
Su comentario es muy esclarecedor y estoy de acuerdo con él.
EliminarMuchas gracias por venir.
Un abrazo.
Boa noite. Só leio aqui do Rio de Janeiro. Um.excelente domingo.
ResponderEliminarObrigado por ter vindo.
EliminarBom domingo
Poeta
ResponderEliminarAchei um poema cheio de nostalgia
quase raiva
tanto desalento
e triste, como se tudo já tivesse finalizado.
mas.
a escada ali ameniza o poema pois podemos dar-lhe outra interpretação.
:(
A vida faz isto às pessoas... por vezes.
EliminarObrigado.
Um abraço