Foto do autor do texto
Executem-me
Ambiciono que os meus dedos
assassinem quase toda a minha memória
que rasurem as linhas dos remorsos
no anseio de que nada reste
para que haja mais bocas silenciosas
do que corações a bater.
No futuro ninguém contará as minhas histórias.
Podem fazer o favor de me executar
ou tenho que agrafar o desassossego do amor
num qualquer quarto de aluguer?
ResponderEliminarCredo!
Isto por aqui anda muito negro!
Vou ali... e volto de dia quando houver luz!
Boa noite... mas que ela finde depressa
(^^)
Há dias assim. Não prometo nada.
EliminarObrigado, Boa noite.
Credo, AFRODITE!!!
EliminarEsta noite, nem deixas os teus deliciosos beijinhos.
É melhor ir agrafar o tal desassossego numa noite de amor,
ResponderEliminarporque por aqui ninguém vai ter coragem para o executar...mas adorei o negrume das nuvens, nesse mar a ameaçar tempestade.
Afinal, a tempestade veio no texto. :)
Um abraço.
Boa noite.
Quer dizer que estou a salvo, por enquanto. Vou sobrevivendo texto sobre texto.
EliminarObrigado.
Uma noite descansada.
Acabo de assassinar o poema.
ResponderEliminarO sabor e o perfume das palavras continuam dentro de mim.
Com lágrimas na consciência fecho o caderno.
Gosto tanto do poema desta noite, que é difícil não o querer “assassinar” também.
Também gosto da fotografia.
Pode assassinar à vontade porque isso quer dizer que ele vai viver para alguém que não o pode conhecer assim. Nada de remorsos, está a praticar uma boa acção.
EliminarUm abraço.
Ah...essa eterna predisposição do ser humano ( felizmente, raros) em dar o que se não recebe e, provavelmente, não recebe porque a pessoa também não quer receber e, ignorar, propositadamente ou não, o que se recebeu.
EliminarSerá a tentativa de seguir a máxima: «Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»?
Diga-me o administrador deste invulgar blogue, porque eu ainda o não consegui entender.
Eu sei... Sou masoquista, ou pareço, mas não sou sádica.
E não me venha dizer que não sabe do que falo.
Lamento, mas com efeito, não consegui entender. Insuficiência minha, decerto, mas preciso de mais objectividade.
EliminarAgradeço na mesma, fico sempre reconhecido pela atenção que me dispensa.
A criação leva nos e traz nos da escuridão com muita facilidade
ResponderEliminarGostei
Estou de acordo. Um abraço.
EliminarGosto da foto.
ResponderEliminarSeria simpático dizer que gosto do poema? Decerto que sim. Mas seria sincera? Não gosto de execuções.
Abraço e saúde
Aceito todas as opiniões e agradeço na mesma a sua visita e a sua sinceridade.
EliminarBom Dia e um abraço. Saúde também para si.
A foto é lindíssima. O poema muito bonito que aplaudo e elogio.
ResponderEliminar.
Abraço
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
E eu agradeço. Bom dia, saúde.
EliminarExecuto a leitura, palavra a palavra.
ResponderEliminarTem razão, L. ; no futuro ninguém contará as nossas histórias.
Forte abraço!
Temos consciência disso. Obrigado.
EliminarSaúde e um abraço.
Eu queria
ResponderEliminare até podia
caso tivesse munições
Mas... hibernando
atinges dois objectivos
- todos te julgarão morto
- no futuro poderás contar as tuas histórias
sob a forma de poemas belos
É uma sugestão. Vou meditar sobre essa possibilidade. Obrigado.
EliminarUm abraço
Esas historias pueden quedar reflejadas en el diario de tu vida.
ResponderEliminarSigo tomando notas para no olvidar.
EliminarUn abrazo.
Nestes tempos estranhos, basta sair à rua para poder vir a ser executado, e pelo preço dos alugueres, é melhor ficar sossegado (;
ResponderEliminar(desculpe a ironia, hoje deu-me para isto )
Revi a foto do mar, tranquilizou-me (;
Um abraço
Achei bem humorado o seu comentário. Gostei. Obrigado por ter vindo.
EliminarUm abraço e saúde.