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A semente do nada
O massacre interior
que alguns sofrem
inundados de azedume
que transborda
nos gestos
nos olhares
finalmente nas palavras.
Uma luta
entre o mau convívio
e o deficiente acasalamento
que se descreve nas frases
rasteiras
espinhosas
incendiárias.
Falas vencidas por nada
com gestos de chuva
do lado de fora da janela
que deixam uma paisagem
incompreensível
e prometem tempestade.
Interessantes dissertações sobre o nada e a força que ele tem no tudo
ResponderEliminarGostei
E as perturbações da paz individual.
EliminarObrigado.
ResponderEliminarEssas sementes do nada fazem-me sofrer...
Não sei como a alma humana se deixa corromper tão facilmente por sentimentos tão fétidos, como a inveja, a cobiça, o ciúme... a maldade pura!!
É urgente semear sementes de harmonia, de gentileza, de tolerância... e de amor!
Beijinhos de chuva
É o que temos de mais comum no tempo presente. Vivemos um tempo do conflito.
EliminarObrigado pelo comentário sentido.
Um abraço.
Desde que saímos à força do paraíso que vivemos em conflito.
EliminarFotografia lindíssima.
ResponderEliminarAs sementes do mal sempre existiram.
Se não existissem as sementes do mal, não compreenderíamos as sementes do bem.
Quase sou tentado a estar de acordo.
EliminarMesmo estando quase de acordo, acho que alguns de nós transportam mais sementes do mal do que outros, alguns para além do aceitável.
EliminarNão apoio as sementes de violência, digo simplesmente, que para reconhecer o bem, tenho que saber o que é o mal — para reconhecer a beleza, tenho de conhecer a fealdade — para fazer a diferença entre o dia e a noite, tenho que que conhecer ambos. Uma fórmula da NATUREZA.
EliminarEntendido. Um perfeito esclarecimento com o qual concordo.
EliminarApesar das palavras duras, inflexíveis, avassaladoras e contundentes, gostei muito do poema.
ResponderEliminarMais doce, a foto, cuja água da chuva, amável, branda e purificadora, lava tudo...
Há como que um certo equilíbrio, entre a força das palavras e a força da Natureza que, quando quer, sabe ser suave e benfazeja.
Uma bela publicação.
Boa Noite.
Uma análise atenta, deixa entender uma certa boa vontade e uma aceitação do que a vida e a natureza dão a cada um de nós.
EliminarObrigado.
Boa Noite, um abraço.
O poeta está inquieto. Sofre ao ver o mundo ao ser redor. aluta do homem, não por um mundo melhor e mais igualitário, mas para elevar cada vez mais o seu umbigo e a conta bancária, pisando tudo e todos à sua volta. Quem sabe deseje um novo dilúvio que leve do planeta todo o mal? E quem foi que disse que os poetas, andam com a cabeça na lua e nem se apercebem do mundo que os rodeia?
ResponderEliminarAbraço e saúde
O seu comentário fala da realidade em que vivemos, nestes tempos sem regras, sem principios, que vão tornando o homem cada vez mais ambicioso e mais azedo. Concordo.
EliminarUm abraço, saúde.
Também o sente, L.. Também o sente a ponto de o cantar...
ResponderEliminarA ausência de empatia cresce, sobretudo à sombra da distância e do anonimato... e é palpável.
Forte abraço!
Definiu muito bem. Obrigado.
EliminarUm abraço.
A mente humana é muito controversa. O desejo, a maldade, a exuberância, o egoísmo, entre outros de igual ressonância, são adversários da gentileza e bondade. Como se podia dar valor à gentileza e bondade se não houvessem esses epítetos contrários?
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Adorei a foto. Simplesmente magistral na arte e sedução da natureza
EliminarCumprimentos
Essa é uma forma de tentarmos compreender e aceitar a realidade.
EliminarObrigado.
O poeta lê comentários em publicações antigos?!
ResponderEliminarRaramente volto aos comentários antigos que tiveram a amabilidade de me dirigir. Fico curioso com a sua pergunta.
EliminarRecebi um comentário por @mail de um antigo membro do Círculo Literário, sobre a aguarela publicada no „ematejoca“, que deixei na publicação respectiva.
EliminarAh, que interessante, já fui ver. Muito simpático e valioso vindo da parte dessa pessoa. Por favor transmita o meu reconhecimento. Gostaria de saber mais sobre esse Círculo Literário.
EliminarTu foto parece una visión de mi ventana. Hace unos días que tenemos lluvia por aquí.
ResponderEliminarTambién aquí ha llovido mucho. Esperamos la primavera.
EliminarUn abrazo
Como pode uma semente do nada , gerar plantas tão perniciosas ?
ResponderEliminarUm abraço!
Uma boa pergunta à qual não sei responder.
EliminarObrigado por ter vindo.
Um abraço também.
Neste dia
ResponderEliminarde procura de ânimo
e força
deparo com teu poema
Não comento a sua beleza
apenas te digo
que saio daqui deprimido
Não é caso para isso. Nem todas as pessoas têm as mesmas experiências negativas ou positivas.
EliminarHá passos na vida que tem de ser dados com consciência, caso contrário serão assuntos mal resolvidos no futuro !
ResponderEliminarSem dúvida, difícil é adivinhar antes da coisa se tornar difícil.
EliminarObrigado.
Pois!
ResponderEliminarHá tempestade lá fora.
E por vezes dentre de nós.
Temos de dosear e saber gerir o momento.
ou momentos.
:)
Por vezes difícil.
EliminarObrigado.
Não exaspere poeta.
ResponderEliminarIgnore o que jorra de mentes pérfidas e mesquinhas.
Imagem fabulosa!!!
Beijo.
Por vezes é difícil ignorar.
EliminarUm abraço.