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O nada somos nós
O que sabemos de nós próprios ___
___ é nada
e nada parece-nos um cântico
como o dia do nosso nascimento
em que ainda éramos nada.
A luz brutal a entrar
pelos habituados pulmões à escuridão
o mundo a entrar
pelos olhos ainda vidrados
quando tudo nos parecia ainda obscuro
e as vozes eram ecos sem origem.
Afinal ser velho é confortável ___
___ continuamos ___
___ sem saber nada de nós próprios
mas podemos ficar sentados
a comer línguas de gato.
Como gosto destes biscoitinhos deliciosos e aprecio escritos com sentido de humor,
ResponderEliminarsento-me ao seu lado e faço-lhe companhia.
Se me oferecer, eu aceito algumas línguas-de-gato.
Pode ser?
😊
Não tenho como lhe fazer chegar estas delícias mas na Pérola do Bolhão vendem, diga que vai da minha parte e peça um pacotinho.
EliminarBoa Noite, um abraço.
Ah, meu caro Amigo...o que eu admiro esse seu jogo de cintura! 😛
EliminarBom Dia.😊
Obrigado.
Eliminar
ResponderEliminarO meu Tio também gostava de línguas de gato a acompanhar o chá da tarde...
Mas preferia Pão-de-ló de Soajo.
Hoje regressou à escuridão. A luz jamais voltará a penetrar nos seus olhos azuis.
Beijinhos a saber a nada
Trágico esse acontecimento. Os meus sentimentos.
EliminarUm abraço.
Gostarmos de nós mesmos é o retorno da preciosidade da existência
ResponderEliminarGostamos, apesar de tudo. Obrigado.
EliminarOu podemos (se para tal houver engenho e arte) sentarmo-nos em frente de um teclado e escrever pérolas como a que acabo de ler. Gosto da foto. Das línguas de gato, nem por isso.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Assim tenhamos lucidez e energia para continuar. Muito obrigado pelo comentário positivo.
EliminarUm abraço também e saúde.
Como afirma a Teoria dos Ciclos de Vida, todas as situações contêm aspectos postivos e negativos.
ResponderEliminarGostei do poema.
Bom dia :)
Vamos valorizando os positivos. Agradeço a sua visita e o comentário.
EliminarUm abraço. Bom Dia.
Vou ter de contrariá-lo e brincar um pouco, L. :)
ResponderEliminarEm primeiro lugar porque não tenho dentes que eficazmente possam triturar esses deliciosos biscoitos. Em segundo lugar porque a dor no peito e o ardor nos olhos não são mesmo nada confortáveis e, em terceiro lugar, porque ainda não atingi esse patamar da sabedoria que nos permite assumir que não sabemos nada de nada.
Abraço grande!
A dor no peito e o ardor nos olhos é o mais preocupante. Quanto aos biscoitos serem duros, podem sempre ser molhados no leite.
EliminarSobre a última parte, a sabedoria de assumir que não se sabe nada, julgo que vem com a experiência, neste caso a Maria João como ainda não tem uma idade avançada ainda não chegou lá.
Um abraço também. E obrigado.
Se calhar os velhos é mais...chupar línguas de gato, embora chupar, também seja comer, lol
ResponderEliminar.
Uma semana feliz. Cumprimentos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
É mais isso. Obrigado.
EliminarCumprimentos.
Gostei do seu poema!
ResponderEliminarAgradeço muito a sua primeira visita e a sua apreciação. Espero que volte.
EliminarPois eu gostava de ser como o Benjamin Button, ir rejuvenescendo até ao dia da minha morte, e se possível, ir mesmo mais para trás e aí...ficar a saborear as línguas de gato e, a arte... de não saber nada.
ResponderEliminarUm abraço !
Pois, seria interessante, mas ainda não se inventou essa possibilidade, vamos aproveitando o tempo que temos.
EliminarMuito Obrigado por ter vindo.
Um abraço.
Somos unas aves que volamos de paso.
ResponderEliminarBesos
Estoy de acuerdo, suscribo esta maravillosa idea. Gracias, un abrazo.
EliminarBoa noite Luís, a pandemia nos mostrou que somos nadas. Mais aprenderemos muito.
ResponderEliminarEstou de acordo, vamos lembrar-nos deste tempo durante muito tempo.
EliminarUm abraço
Gosto dos gatos por inteiro e não apenas as línguas.
ResponderEliminarJá do poema concordo por inteiro.
Gatos verdadeiros, sim. Mas línguas de gato é bom.
EliminarSomos seres misteriosos... que gostam de línguas de gato docinhas. Eu gosto!
ResponderEliminarBeijo.
Agrada a todos desde pequeninos.
EliminarAbraço