NUNCA vi a cama de Mário Cláudio. Sozinha numa cama muitíssimo larga é a minha opção. Gosto do baloiço que me traz recordações. Tenho duas cadeiras amarelas quase iguais à da fotografia.
Qual é o interesse de ver a cama do Mário Cláudio?! Escreveu algo sobre o assunto?! Os livros que li dele eram um tanto históricos. Será que ele dorme numa cama histórica?!
A cama de Mário Cláudio é uma cama enorme de ferro que havia na Herdade onde passou a infância e parte da juventude. Nesse tempo, dormiam nela três "criadas" __ para usar a expressão de antigamente e que foi usada por ele numa das suas crónicas.
Curiosamente, troquei a minha de madeira de faia, há já uns anos largos - por uma também de ferro enormíssima. Maior do que uma de casal. No Verão gosto de dormir à larga...No Inverno, nem tanto.
Desculpe não estar de acordo consigo. A cama do Mário Cláudio, na sua casa do Porto, é uma cama de pessoa só, de estilo antigo. No documentário vê-se o acordar do escritor. Essa cama que refere deve ser na outra casa dele, numa localidade mais ao norte cujo nome não recordo. Dormir à larga, boa opção. Boa Noite Um abraço.
Bom dia! Não há razão para pedir desculpa, Luís. Eu não vi o documentário que refere. Li a tal crónica.
Um abraço.
PS- Já comecei a meter água logo de manhã, ou melhor, a dar pontapés, não na Gramática, mas no Português. Daí a necessidade de apagar o comentário anterior.
Vai desculpar-me mas penso que talvez valha a pena ler este excerto. Tanto mais que ao Luís lhe deu azo a uma publicação...
"...diante da minha ampla cama de ferro, aquela em que dormiram três criadas da quinta da infância e juventude, terá sido talvez a mais retumbante das várias capitulações, sofridas pelo autor destas linhas, face ao demónio da decadência."
Já agora, com sua permissão, um pouquinho mais ...
(...) "...Adereço inconfundível dos candidatos a gagás, o (... ) agiganta-se-me defronte do leito que jamais terá sido nupcial, a justificar com a velhice as asneiras que eu vier a praticar, ou a dizer. E a propósito importará lembrarmo-nos do modo por que terá beneficiado exactamente disto, da taralhouquice xexé, o conselheiro do Governo do país vizinho, quando afirmou que "as leis são como as mulheres, existem para ser violadas.". Pois não o absolveram os mais jovens, e futuros conselheiros, invocando para o efeito os setenta e um anos do patarata, isto como se predominassem em conselhos de tal natureza, e em outros que nos regem, cavalheiros de idade inferior?"
Algo desactualizado, porém interessante. O Luís, não acha?
Bom dia. ( Pode respirar tranquilo, hoje não voltarei.)
Pois, não duvido do que o autor escreveu e do que a Janita leu, não sei em que local e circunstâncias ele fala dessa cama mas que eu o vi a acordar e mostraram todo o quarto, foi mesmo. Achei interessante esse bocadinho de texto. Terá de voltar aqui porque gostaria de saber qual o livro dele de onde retirou esse excerto. Respirar é estar aqui a viver os diálogos. Obrigado. Bom dia.
Faço minhas as palavras do Luís, tu tens de voltar aqui, Janita, para sabermos qual o livro 📕 ou os livros 📚 de onde retiraste estes dois excertos. Infelizmente não tenho nenhum livro do Mário Cláudio, os livros que li eram de um familiar, que teve com ele uma série de cursos de escrita criativa na fundação Serralves.
A intrometida 🧐 agradece à Janita e pede desculpa ao poeta — as CAMAS do escritor portuense ofuscaram o poema.
Agora fizeram-me lembrar a canção que Daniela Mercury cantou em homenagem a Dona Canô, Mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, uma senhora que faleceu com 105 anos de idade: "Dona Canô Chamou, Eu Vou".
Chamaram Dona Janita, Dona Janita cá está. Porém, se ambos fossem mais atentos às coisas que se escrevem nos comentários teriam lido que eu não FALEI EM LIVROS. Falei, isso sim, que li isto numa das Crónicas escritas pelo Mário Cláudio.
Agora, pergunto: "Querem saber mais?" Então, chamem por Dona Janita, novamente! Eheheheheheheh
Pois bem, cá vai mais um bocado e a seguir vou à minha vida que não pode ser estar aqui à vossa disposição.
"...Quando a insónia não dá indícios de se afastar do nosso travesseiro, reacende-se (...), opera-se o que percorre um espaço habitado por seres em trajes menores, e movidos por mecanismos que revelam algo da indecência dos brinquedos sexuais, mas que apenas servem para eliminar as banhas, ou para curar o lumbago. E aos fins-de-semana, ao despertarmos folgadamente a meio da manhã, assalta-nos o filme que relata a tragédia do naufrágio do submarino Kursk, e eis que sempre sai vitorioso o (...), submetendo ao seu império a livralhada que se empilha à cabeceira, e que com paciência aguarda a nossa atenção, solenemente prometida para o regresso da Primavera."
O Luís vá pensando no que publicar amanhã de modo a que se crie por aqui uma nova tertúlia. Isto das tertúlias demoradas e sempre acerca do mesmo tema, também cansa...
Não vi o documentário e infelizmente nunca li nada do Mário Cláudio embora saiba que tem extensa obra literário. Quanto às camas, há dois anos troquei a de casal por duas, embora as mantenha unidas como duas irmãs siamesas. Abraço, saúde e boa semana
Duas camas de pessoa só unidas são o mesmo que uma cama de casal. A situação do texto de hoje é sobre alguém sozinho dormir em cama de pessoa só. Saúde, um abraço.
Oi Luis Não sei quem é o famoso Mario Cláudio e muito menos como era sua cama _ foi tanta informação sobre cama e afins que esqueceram de informar mais sobre se era poeta, escritor ou um fazedor de camas largas rs Será que vou ter que chamar minha amiga Janita ? rsrs Tudo bem , vou ler novamente essa tertúlia e ver se muito me escapou ...E pra não dizer que não falei de flores ... a minha cama cabe dois ... rsrs beijinhos
Mário Cláudio é um escritor português. A cama dele não é importante, importante é dormir ou não numa cama de pessoa só ou numa cama de casal. Achei muita graça ao seu comentário, o dia de hoje aqui no blog foi muito vivo, o que é muito interessante. Agradeço ter participado. Um abraço.
Não concordo
ResponderEliminarTodo o mundo é a nossa cama. Só estaremos sós se quisermos
Forma fantasiosa de encarar a frieza de um leito de pessoa só.
EliminarTroquei a de casal que tinha
ResponderEliminarpor esta de um só corpo
para não sentir a ausência de outro
de tão saudosa companhia
Cada um usa a técnica mais conveniente.
EliminarNUNCA vi a cama de Mário Cláudio.
ResponderEliminarSozinha numa cama muitíssimo larga é a minha opção.
Gosto do baloiço que me traz recordações.
Tenho duas cadeiras amarelas quase iguais à da fotografia.
A cama foi mostrada num documentário apresentado há dias na RTP2.
EliminarCama larga é boa opção.
Qual é o interesse de ver a cama do Mário Cláudio?!
EliminarEscreveu algo sobre o assunto?!
Os livros que li dele eram um tanto históricos.
Será que ele dorme numa cama histórica?!
A cama não tem interesse nenhum. O documentário foi biográfico e, em determinado momento, apareceu o quarto dele.
EliminarA cama de Mário Cláudio é uma cama enorme de ferro que havia na Herdade onde passou a infância e parte da juventude.
EliminarNesse tempo, dormiam nela três "criadas" __ para usar a expressão de antigamente e que foi usada por ele numa das suas crónicas.
Curiosamente, troquei a minha de madeira de faia, há já uns anos largos - por uma também de ferro enormíssima.
Maior do que uma de casal. No Verão gosto de dormir à larga...No Inverno, nem tanto.
Boa noite, um abraço.
Desculpe não estar de acordo consigo. A cama do Mário Cláudio, na sua casa do Porto, é uma cama de pessoa só, de estilo antigo. No documentário vê-se o acordar do escritor. Essa cama que refere deve ser na outra casa dele, numa localidade mais ao norte cujo nome não recordo.
EliminarDormir à larga, boa opção.
Boa Noite
Um abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarBom dia!
ResponderEliminarNão há razão para pedir desculpa, Luís. Eu não vi o documentário que refere. Li a tal crónica.
Um abraço.
PS- Já comecei a meter água logo de manhã, ou melhor, a dar pontapés, não na Gramática, mas no Português.
Daí a necessidade de apagar o comentário anterior.
Bom dia.
EliminarVai desculpar-me mas penso que talvez valha a pena ler este excerto.
EliminarTanto mais que ao Luís lhe deu azo a uma publicação...
"...diante da minha ampla cama de ferro, aquela em que dormiram três criadas da quinta da infância e juventude, terá sido talvez a mais retumbante das várias capitulações, sofridas pelo autor destas linhas, face ao demónio da decadência."
Já agora, com sua permissão, um pouquinho mais ...
(...)
"...Adereço inconfundível dos candidatos a gagás, o (... ) agiganta-se-me defronte do leito que jamais terá sido nupcial, a justificar com a velhice as asneiras que eu vier a praticar, ou a dizer. E a propósito importará lembrarmo-nos do modo por que terá beneficiado exactamente disto, da taralhouquice xexé, o conselheiro do Governo do país vizinho, quando afirmou que "as leis são como as mulheres, existem para ser violadas.". Pois não o absolveram os mais jovens, e futuros conselheiros, invocando para o efeito os setenta e um anos do patarata, isto como se predominassem em conselhos de tal natureza, e em outros que nos regem, cavalheiros de idade inferior?"
Algo desactualizado, porém interessante.
O Luís, não acha?
Bom dia.
( Pode respirar tranquilo, hoje não voltarei.)
Pois, não duvido do que o autor escreveu e do que a Janita leu, não sei em que local e circunstâncias ele fala dessa cama mas que eu o vi a acordar e mostraram todo o quarto, foi mesmo.
EliminarAchei interessante esse bocadinho de texto. Terá de voltar aqui porque gostaria de saber qual o livro dele de onde retirou esse excerto.
Respirar é estar aqui a viver os diálogos.
Obrigado. Bom dia.
Faço minhas as palavras do Luís, tu tens de voltar aqui, Janita, para sabermos qual o livro 📕 ou os livros 📚 de onde retiraste estes dois excertos.
EliminarInfelizmente não tenho nenhum livro do Mário Cláudio, os livros que li eram de um familiar, que teve com ele uma série de cursos de escrita criativa na fundação Serralves.
A intrometida 🧐 agradece à Janita e pede desculpa ao poeta — as CAMAS do escritor portuense ofuscaram o poema.
Não me importo com a ofuscação, gosto de ter aqui uma tertúlia.
EliminarAgora fizeram-me lembrar a canção que Daniela Mercury cantou em homenagem a Dona Canô, Mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, uma senhora que faleceu com 105 anos de idade: "Dona Canô Chamou, Eu Vou".
EliminarChamaram Dona Janita, Dona Janita cá está. Porém, se ambos fossem mais atentos às coisas que se escrevem nos comentários teriam lido que eu não FALEI EM LIVROS. Falei, isso sim, que li isto numa das Crónicas escritas pelo Mário Cláudio.
Agora, pergunto: "Querem saber mais?" Então, chamem por Dona Janita, novamente! Eheheheheheheh
Um duplo abraço. 🤗
Eu reparei que a primeira parte a Janita disse que eram crónicas mas a segunda não sei.
EliminarEntão venha lá outra vez.
QUEREMOS SABER MAIS, DONA JANITA
EliminarPois bem, cá vai mais um bocado e a seguir vou à minha vida que não pode ser estar aqui à vossa disposição.
Eliminar"...Quando a insónia não dá indícios de se afastar do nosso travesseiro, reacende-se (...), opera-se o que percorre um espaço habitado por seres em trajes menores, e movidos por mecanismos que revelam algo da indecência dos brinquedos sexuais, mas que apenas servem para eliminar as banhas, ou para curar o lumbago. E aos fins-de-semana, ao despertarmos folgadamente a meio da manhã, assalta-nos o filme que relata a tragédia do naufrágio do submarino Kursk, e eis que sempre sai vitorioso o (...), submetendo ao seu império a livralhada que se empilha à cabeceira, e que com paciência aguarda a nossa atenção, solenemente prometida para o regresso da Primavera."
O Luís vá pensando no que publicar amanhã de modo a que se crie por aqui uma nova tertúlia.
Isto das tertúlias demoradas e sempre acerca do mesmo tema, também cansa...
Até amanhã.
https://expresso.pt/blogues/blogue_a_agenda_de_mario_claudio/o-plasma=f762400
EliminarMuitíssimo obrigada, Janita.
Agora também sou eu que vou à minha vida. — no próximo domingo já começa a época do ADVENTO.
Obrigado pela Vossa disponibilidade.
EliminarPeor sería dormir en una dura silla, aunque sea tan atractiva como la de la fotografía.
ResponderEliminarBesos
Lo que dice es completamente cierto, se refiere a una cama para una persona, será "malo que sea la menor". Un abrazo
EliminarNão vi o documentário e infelizmente nunca li nada do Mário Cláudio embora saiba que tem extensa obra literário.
ResponderEliminarQuanto às camas, há dois anos troquei a de casal por duas, embora as mantenha unidas como duas irmãs siamesas.
Abraço, saúde e boa semana
Duas camas de pessoa só unidas são o mesmo que uma cama de casal.
EliminarA situação do texto de hoje é sobre alguém sozinho dormir em cama de pessoa só.
Saúde, um abraço.
Oi Luis
ResponderEliminarNão sei quem é o famoso Mario Cláudio e muito menos como era sua cama _ foi tanta informação sobre cama e afins que
esqueceram de informar mais sobre se era poeta, escritor ou um fazedor de camas largas rs
Será que vou ter que chamar minha amiga Janita ? rsrs
Tudo bem , vou ler novamente essa tertúlia e ver se muito me escapou ...E
pra não dizer que não falei de flores ... a minha cama cabe dois ... rsrs
beijinhos
Mário Cláudio é um escritor português. A cama dele não é importante, importante é dormir ou não numa cama de pessoa só ou numa cama de casal.
EliminarAchei muita graça ao seu comentário, o dia de hoje aqui no blog foi muito vivo, o que é muito interessante.
Agradeço ter participado.
Um abraço.
Não me incomodaria!
ResponderEliminarMas prefiro uma cama grande.
O Mário Cláudio lá terá as suas razões.
Boa semana.
:)
Cada um com as suas razões, cada um com a sua cama.
EliminarObrigado.
Um abraço.