O fogo mata
o que está morto
Tenho ainda na minha sala
o aroma do tabaco que fumavas
dois copos ali provam-me
que estivemos juntos
deixaste um sorriso sobre a mesa
no teu guardanapo,
era o tempo da harmonia
ficou tudo como estava.
Voltarei depois de Outubro ___
___ foi a tua última promessa
nem tu nem eu sabíamos que
haveria uma morte pelo meio
assim,
tão simples como isso.
Apago os teus vestígios
deito fogo à minha casa.
Olá , vindo cá conhecer o teu blog .Um poema lindo e ao mesmo tempo triste com um final trágico . Muita nostalgia contida em suas palavras . Abraços . Fique na paz .
ResponderEliminarBoa noite. Saúdo o seu primeiro comentário no meu blog. Agradeço as suas gentis palavras. Paz também para si.
EliminarUm abraço.
Sombria é a vida, sombria é a morte!
ResponderEliminarÉ um tema que encontro aqui frequentemente.
O poema confronta o carácter efémero do homem neste planeta, concluindo que a melhor maneira de não pensar na sua efemeridade é através do fogo 🔥 mas os vestígios ficam para sempre gravados na memória. A aguarela suave e linda é uma afirmação desses vestígios.
Hoje, um comentário sobre o texto, que apreciei e me levou a reler o que escrevi. A morte de alguém próximo pode transformar radicalmente toda a nossa vida.
EliminarEu compreendi muito bem o que aconteceu, Luís, mas não quis entrar em pormenores.
EliminarO nó do luto é algo difícil de desatar.
Um abraço solidário.
O tempo tudo dilui.
EliminarObrigado pela solidariedade.
Um poema bastante emocionante
ResponderEliminarDá para entender quanta dor leva
Na alma. A perda de alguém é sempre muito difícil de aceitar.
Um beijinho de muita força e paz.
Bom fim de semana
A vida continua, deixamos o testemunho do que foi e não voltará a ser.
EliminarObrigado.
Um abraço.
A perda fica connosco para sempre
ResponderEliminarA perda ficará para trás, novas rotinas virão.
Eliminar"O fogo mata o que está morto"
ResponderEliminarPor isso, quando morrer, não quero ser incinerada.
Tive o meu tempo para crescer no ventre de ninha Mãe, quero ter o tempo que for preciso para voltar ao nada que fui.
Para memória futura, ficarão as minhas ossadas...
Os tons suaves da aguarela lembram-nos o tal renascer em que acredito.
Um abraço.
De uma forma ou de outra, qualquer que seja a forma como desapareceremos, voltaremos a confundirmo-nos com a terra.
EliminarMuito Obrigado. Um abraço.
há promessas que nem sempre poderão ser cumpridas...
ResponderEliminaroutubro passou mas, colada ao tempo, a memória ficou.
esse e' o nosso tempo, o nosso descontentamento.
um abraço
A nossa memória guarda as promessas mas também o seu incumprimento.
EliminarUm abraço também.
Tarde o temprano, todo tiene su fin. Somos polvo y en polvo nos volvemos a convertir.
ResponderEliminarBesos
Somos finitos y no volveremos a nacer. Un abrazo.
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