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As minhas e as tuas mãos
Em nada resulta
o movimento das tuas mãos
enquanto o dia não nascer
por muito que amasses
a noite e os teus cânticos.
Em nada resulta
o movimento das minhas mãos
no afago do teu peito
inábil na recusa.
Em nada resulta
a sucessão dos dias e das noites
e a oportunidade da alucinação
que se oferece aos sentidos.
Condenamos as nossas mãos
e somos nós próprios
os carrascos do amor.
"Condenamos as nossas mãos"
ResponderEliminarJamais condenaria o melhor de mim
Nem todos o fazem.
EliminarNem todos somos carrascos do amor 🖤
ResponderEliminarIsso é verdade e quando o somos, por vezes, não o sabemos.
EliminarLá isso, até é verdade!!
EliminarAs nossas mãos complementam os nossos pés
ResponderEliminarBem observado.
EliminarEu diria que as nossas mãos são instrumentos ligados ao coração que podem ser utilizadas para o bem e para o mal. São mais aquelas que só as usam para fazer mal e nisto insiro as palavras da foto.
ResponderEliminarGostei de ler-te!
Beijos e um bom dia
Sim, somos nós que comandamos as nossas mãos.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Um belo texto cheio de verdades. Verdades camufladas sob o lírismo poético.
ResponderEliminarTodos somos carrascos de algo ou de alguém. Até, ou sobretudo, de nós mesmos. E sem usarmos as mãos.
Condenamos, tantas vezes ao cadafalso, pessoas que nem conhecemos bem, apenas porque lemos ou ouvimos dizer algo menos abonatório a seu respeito.
As mãos! As nossas, as dos outros...Como já Manuel Alegre escreveu:
"Com mãos se faz a Paz se faz a Guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz."
Neste momento doloroso para tanta gente inocente, condeno a mão que assinou a ordem para bombardear, pela calada da madrugada, os pontos fulcrais da capital de um País independente. Já lhe pertenceu? Isso foi no passado. Agora, não pertence!
Como rima, até poderia ser poesia...mas não é.
Um abraço.
Primeiro que tudo os meus desejos de boas vindas o que quer dizer que a recuperação está a correr bem.
EliminarObrigado pelo seu esclarecido comentário, diz tudo o que é importante.
Todos nós, estruturalmente como seres humanos, somos contra a guerra mas ao que assistimos é aos poderes económicos a lutarem pelas suas zonas de influência, nestes acontecimentos ninguém é inocente, os povos são obrigados a ir lutar e a morrer por eles quando, mesmo em tempos de paz, são suas vítimas.
Um abraço.
Enfim o releio, L., embora apressadamente porque uma nova emergência ocular surgiu durante esta madrugada...
EliminarNão me sinto carrasco do amor - muito pelo contrário - nem condeno as minhas pequenas e doridas mãos.
Forte abraço!
PS - Conto voltar assim que tiver sob controlo esta situação de dor no olho esquerdo.
Agradeço muito que, apesar das circunstâncias, tenho vindo dar-me o seu comentário.
EliminarDesejo-lhe que tudo corra bem, as suas melhoras.
Um abraço.
Boa tarde meu querido amigo Luís. Suas mãos escrevem aquilo que o seu coração transborda: poesia e amor. Desejo um bom início de semana com muita paz. Obrigado pela visita e carinho.
ResponderEliminarMeu caríssimo Luiz, é um gosto receber os seus elogios. Registo os seus votos de paz, cuja ameaça neste nosso mundo, é hoje muito preocupante.
EliminarUm grande e amigável abraço.
Boa tarde Luís. Acompanhando com tristeza e pesar essa situação na Europa. Uma guerra que afeta todo o continente. Suas mãos escrevem belos textos e poesias. Infelizmente outras mãos assinam sentença de morte para milhares de inocentes. Espero que tudo isso termine logo. Aqui no Estado do Rio de Janeiro, recontando e procurando os mortos de Petrópolis. Grande abraço do seu amigo carioca.
EliminarAcompanhámos com pesar a tragédia de Petrópolis.
EliminarLuiz, um grande abraço.
Lindíssimo poema que tanto gostei.
ResponderEliminarBeijinhos
Muito obrigado. Boa noite.
EliminarUm abraço.
Adorei o nome do blog :D
ResponderEliminarLindo poema, belas palavras! Beijinho e resto de bom fim de semana
eudaniela28.blogspot.pt
Saúdo este seu primeiro comentário.
EliminarAgradeço a gentileza das suas palavras.
Um abraço.