Na ameaça da ausência de trigo porque a guerra a tal impõe porque as ceifeiras estão suspensas das ceifas aceito a partilha na esperança de que não seja a última
Eu levo o vinho para que a saudação marque o momento
Ao deparar com as emoções irracionais e a histeria coletiva durante os últimos dias, cheguei à conclusão que o nosso discernimento é algo muitíssimo frágil e enganador.
...ou isto anda tudo baralhado, ou, a tão apregoada luta por uma sociedade sem classes caiu juntamente com a tentativa russa para fazer cair o governo ucraniano. "... o nosso lugar na escala social podem determinar a nossa avaliação."
Quem se vai retirar - POR HOJE - sou eu, antes que a minha cabeça dê um nó.
Tenho a certeza que o ainda irmão aceita e agradece. Afinal, não se incompatibilizaram por vontade própria. Alguém, que não gosta de partilhar, os colocou um contra o outro.
Este seu curto comentário é certeiro. Ao tomarmos esta reflexão que faz, como uma referência ao conjunto de acções que levaram a esta tragédia, compreenderemos melhor o conflito em presença. Um abraço.
Compreendi perfeitamente o alcance implícito na sua resposta, Luís. E até me apetecia dizer-lhe:"Olhe que não, olhe que não"!! Não conduza as minhas palavras para um lugar distante, deste de agora, que o povo ucraniano está a atravessar. Nada, rigorosamente nada, justifica este ataque cobarde. O mesmo eu diria se fosse o povo russo a ser atacado.
Para a compreensão do assunto concebo esta imagem: Se tiver um vizinho no qual não confia e do qual pensa poder ser violento, julgo pouco aconselhável ir lá para a porta encostar mocas e pedras à parede na tentativa de o intimidar. Ainda acredito que o diálogo é a melhor via, assim ambas as pertes dêem atenção uma à outra.
Aqui, concordo inteiramente consigo, Luís. E Zelensky quer encontrar-se com Vladimir Putin, porque "não há outra forma para parar a guerra". Ouvi-o eu hoje dizer: "Tem medo de quê? Eu não mordo" E o vizinho todo poderoso o que diz? Nada. Ataca.
Janita, estou de acordo nesse pormenor que refere, mas desculpe, a minha reflexão é sobre tudo o que aconteceu antes da guerra, há anos, sem que ninguém quisesse ver. Ainda agora continuam a pôr mais lenha na fogueira. Os povos é que são os sacrificados numa guerra que pouco tem a ver com os interesses da sua vida e chegará a nós porque quem tem poder não pára.
Tão pequeno e tão intenso, pelo sentimento e significado.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa noite.
Aprender a partilhar, não apenas o pão. Obrigado.
EliminarSaúde, um abraço.
Na ameaça
ResponderEliminarda ausência de trigo
porque a guerra
a tal impõe
porque as ceifeiras
estão suspensas das ceifas
aceito a partilha
na esperança
de que não seja a última
Eu levo o vinho
para que a saudação
marque o momento
Trás antes uma cerveja, não gosto de vinho, tenho um pão para cada um.
EliminarA liturgia do armagedao
ResponderEliminarPode ser, o mundo está a mudar mas o perigo é que há mais maus do que bons.
EliminarO problema é que nunca chegamos a saber quem são os maus e quem são os bons 🕊
EliminarNão tenho essa ideia, o nosso discernimento e o nosso lugar na escala social podem determinar a nossa avaliação.
EliminarAo deparar com as emoções irracionais e a histeria coletiva durante os últimos dias, cheguei à conclusão que o nosso discernimento é algo muitíssimo frágil e enganador.
EliminarTemos de ser firmes nas nossas opções.
EliminarEu não tenho opções.
EliminarVou-me retirar porque o primitivismo do debate me irrita.
...ou isto anda tudo baralhado, ou, a tão apregoada luta por uma sociedade sem classes caiu juntamente com a tentativa russa para fazer cair o governo ucraniano.
Eliminar"... o nosso lugar na escala social podem determinar a nossa avaliação."
Quem se vai retirar - POR HOJE - sou eu, antes que a minha cabeça dê um nó.
Fiquem bem.
Precisando o que quis dizer:
EliminarO nosso posicionamento de classe pode determinar a nossa avaliação.
Com poucas palavras o POETA expressa algo fundamental.
ResponderEliminarAbraço solidário 🕊
Obrigado, um abraço também.
EliminarTenho a certeza que o ainda irmão aceita e agradece.
ResponderEliminarAfinal, não se incompatibilizaram por vontade própria.
Alguém, que não gosta de partilhar, os colocou um contra o outro.
Um abraço.
Este seu curto comentário é certeiro. Ao tomarmos esta reflexão que faz, como uma referência ao conjunto de acções que levaram a esta tragédia, compreenderemos melhor o conflito em presença.
EliminarUm abraço.
Compreendi perfeitamente o alcance implícito na sua resposta, Luís. E até me apetecia dizer-lhe:"Olhe que não, olhe que não"!!
EliminarNão conduza as minhas palavras para um lugar distante, deste de agora, que o povo ucraniano está a atravessar.
Nada, rigorosamente nada, justifica este ataque cobarde. O mesmo eu diria se fosse o povo russo a ser atacado.
Abraço.
Também estou contra o ataque da Rússia mas isso não impede que tente compreender o trágico acontecimento.
EliminarAbraço
Desculpe...? Onde não existe justificação, não pode haver tentativas de compreensão.
EliminarPara a compreensão do assunto concebo esta imagem:
EliminarSe tiver um vizinho no qual não confia e do qual pensa poder ser violento, julgo pouco aconselhável ir lá para a porta encostar mocas e pedras à parede na tentativa de o intimidar. Ainda acredito que o diálogo é a melhor via, assim ambas as pertes dêem atenção uma à outra.
Aqui, concordo inteiramente consigo, Luís.
EliminarE Zelensky quer encontrar-se com Vladimir Putin, porque "não há outra forma para parar a guerra".
Ouvi-o eu hoje dizer: "Tem medo de quê? Eu não mordo"
E o vizinho todo poderoso o que diz? Nada. Ataca.
Janita, estou de acordo nesse pormenor que refere, mas desculpe, a minha reflexão é sobre tudo o que aconteceu antes da guerra, há anos, sem que ninguém quisesse ver. Ainda agora continuam a pôr mais lenha na fogueira. Os povos é que são os sacrificados numa guerra que pouco tem a ver com os interesses da sua vida e chegará a nós porque quem tem poder não pára.
EliminarPronto! Vou dar-lhe "tréguas"... até porque nunca mais daqui sairíamos, com esses recuos do Luís a um passado que ficou lá atrás.
EliminarAté amanhã.
É isto que eu acho bonito "conversações e paz". Estou consigo na condenação da guerra.
EliminarEm meia dúzia de palavras dizes tudo e embora toda a minha vida partilhei com todo o meu respeito, junto-me a ti.
ResponderEliminarAbraços e um bom dia
Esse é o entendimento dos que sofrem.
EliminarUm abraço.
Que o pão continue a ser repartido entre irmãos!
ResponderEliminarForte abraço, L.!
Esse é um desejo de um carácter superior mas que não tem correspondência em todas as camadas sociais.
EliminarObrigado, um abraço.
Gosto imenso de textos que em poucas palavras dizem muitissimo.
ResponderEliminarBom final de semana
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.
Entre a imagem e as palavras a mensagem acaba por ganhar uma dimensão brilhante pelo que nela está contido.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
Com o seu comentário sinto-me recompensado.
EliminarIgualmente, um abraço.
Junto o meu pão ao seu, Luis.
ResponderEliminarAté porque cedo aprendi a partilhar pão e abraços.
Excelente publicação!
Beijo, feliz fim-de-semana.
Quando houver será para todos. Deveria ser assim.
EliminarUm abraço.