Para gostar de um poema ou de um texto não preciso de me identificar com o dito. Uma análise emocional nunca é o bom caminho. A qualidade literária é o meu critério. Conclusão: embora a minha vida seja palco de todos os imprevistos possíveis e imagináveis, apreciei muito o poema pela sua qualidade literária, e não por uma possível identificação. A fotografia estabelece a base sólida às palavras do POETA.
Estou inteiramente de acordo consigo, não devemos analizar nada sob o impacto emocional, nem a poesia nem assuntos mais importantes, é o caminho para o erro de avaliação. Aprovo o seu critério e "ouço" com atenção os seus comentários. Obrigado.
Como me identifiquei com o teu poema digo que quando as coisas boas ou más surgem mesmo que não queira sobretudo as más eu completo, aperfeiçoo, choro e consigo o que dizes "uma vitória dos sentidos". A foto é magnífica e não sei porquê acontece-me muitas vezes isto: nesta senti o cheiro dos rolos do feno ou palha. Não sei se me fiz entender. Abraços e um bom domingo o sol brilha mas está muito frio
Gostei essencialmente da fotografia. Lembra-me paisagens que muito amo. Nas palavras, identifico-me com a ternura em muita coisa, e até, em algo ainda por inventar. Gosto de me enternecer. Não me identifico com o sabor de vitória nas lágrimas que derramei e, ainda, porventura, nas que venha a derramar.
Foto e poema muito bonitos. Eugénio de Andrade no seu belo poema "Urgentemente", diz ser "urgente inventar o amor". Mas é igualmente urgente inventar a ternura. Não como substituto mas como complemento. Para limpar as lágrimas, quando elas não são uma "vitoria dos sentidos" mas a sua derrota. Abraço, saúde e boa semana
A ternura anda tão arredada da vivência dos humanos, nem falo na ternura física que é tão dúbia mas das outras formas de a expressar. Obrigado, saúde, um abraço.
Gosto de acreditar precisamente o contrário
ResponderEliminarDevemos ser o palco do imprevisível, e nunca do consumado
As coisas acontecem mesmo contra nossa vontade.
EliminarPara gostar de um poema ou de um texto não preciso de me identificar com o dito. Uma análise emocional nunca é o bom caminho. A qualidade literária é o meu critério. Conclusão: embora a minha vida seja palco de todos os imprevistos possíveis e imagináveis, apreciei muito o poema pela sua qualidade literária, e não por uma possível identificação. A fotografia estabelece a base sólida às palavras do POETA.
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo consigo, não devemos analizar nada sob o impacto emocional, nem a poesia nem assuntos mais importantes, é o caminho para o erro de avaliação.
EliminarAprovo o seu critério e "ouço" com atenção os seus comentários.
Obrigado.
Também eu estou inteiramente de acordo com as palavras da Teresa, L.
EliminarBelos, poema e imagem.
Tanto chorei, em tempos, que há muito deixei de poder usufruir dessa "vitória dos sentidos"...
Forte abraço para ambos!
De acordo também.
EliminarEnquanto houver beleza em nós, haverá sempre uma vitória dos sentidos, mesmo sem lágrimas.
Um abraço.
Como me identifiquei com o teu poema digo que quando as coisas boas ou más surgem mesmo que não queira sobretudo as más eu completo, aperfeiçoo, choro e consigo o que dizes "uma vitória dos sentidos".
ResponderEliminarA foto é magnífica e não sei porquê acontece-me muitas vezes isto: nesta senti o cheiro dos rolos do feno ou palha.
Não sei se me fiz entender.
Abraços e um bom domingo o sol brilha mas está muito frio
Um texto e uma imagem que tocou os teus sentidos, cumpre-se o objectivo do autor. Um comentário muito inspirado também. Obrigado.
EliminarUm abraço.
Não há poema teu
ResponderEliminarque não contenha uma lágrima
ou o rasto dela...
Quanto à foto
sabe-me a pão
As lágrimas são uma constante em nós, mesmo que não nos apercebamos disso.
EliminarGostei essencialmente da fotografia. Lembra-me paisagens que muito amo.
ResponderEliminarNas palavras, identifico-me com a ternura em muita coisa, e até, em algo ainda por inventar.
Gosto de me enternecer.
Não me identifico com o sabor de vitória nas lágrimas que derramei e, ainda, porventura, nas que venha a derramar.
Mas achei interessante a ideia.
Boa tarde.
Um abraço.
Fazemos o que podemos com as palavras. As lágrimas misturam-se com as palavras.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Foto e poema muito bonitos.
ResponderEliminarEugénio de Andrade no seu belo poema "Urgentemente", diz ser "urgente inventar o amor". Mas é igualmente urgente inventar a ternura. Não como substituto mas como complemento. Para limpar as lágrimas, quando elas não são uma "vitoria dos sentidos" mas a sua derrota.
Abraço, saúde e boa semana
A ternura anda tão arredada da vivência dos humanos, nem falo na ternura física que é tão dúbia mas das outras formas de a expressar.
EliminarObrigado, saúde, um abraço.
O silêncio, algo que hoje poucose respeita!
ResponderEliminarVivemos num mundo ensurdecedor.
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