Foto de Bartolomeu Rodrigues
Um dia talvez
E se um dia eu acordasse louco?
sem saber que era louco
Nessa loucura não estranharia acordar
num lugar sem mais ninguém
A primeira refeição do dia seria
o vinho que ficara sobre a mesa
Faria uma reza com os dedos
em riste a benzer o pão e o vinho
E a rir entraria no dia como se
estivesse pronto para o dia.
Escrevi uma análise testamentária sobre a hipótese do poeta acordar louco. Afinal não foi publicada.
ResponderEliminarCom receio que aconteça isso novamente, escrevo simplesmente que a fotografia é lindíssima e muitíssimo diferente das fotografias habituais do filho mais novo.
Lamento que se tenha perdido o seu primeiro comentário, fico curioso sobre a análise.
EliminarO que eu escrevi, confirmou que a minha loucura não é uma hipótese, é uma realidade.
EliminarAcho que estamos juntos
ResponderEliminarnesse acordar louco
estava perto
sem que desses por mim
meu irmão
a ti, coube-te o vinho
a mim, tocou-me o pão
E a rir, estaremos prontos
assim o amanhã
esteja pronto para a nossa loucura
Um comentário/poema muito inspirado que agradeço, obrigado pela solidariedade. A loucura não é permitida, ainda nos prendem.
EliminarDesculpem a intromissão, mas as palavras do nosso amigo Rogério também chegaram ao meu coração ❣
EliminarPeço desculpa, mas discordo: Neste preciso momento, só a loucura é permitida, qualquer lampejo de lucidez pode ser visto como um perigo para a classe dominante. Cada vez mais dominante...
EliminarQue me prendam!, não abdico desta minha pequenina lucidez!
Maravilhosa e esclarecida esta intervenção da Maria João. Apreciei.
EliminarUm abraço.
Todos os dias acordamos loucos
ResponderEliminarSim, embora uns loucos positivos e outros loucos negativos.
EliminarCreio que já faltou mais para nos "deixarmos" enlouquecer, sem percebermos que estamos todos loucos... Gostei também da fotografia.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Eis que este espaço congrega alguns simpatizantes de certa loucura. Muito bem, que viva esta animação.
EliminarUm abraço.
Seria uma bela experiência e sem saberes ainda melhor. Todos temos um pouco de loucura.
ResponderEliminarGostei!
Beijos e um bom dia
PS: Gostei muito do comentário do Rogério que subscrevo:))
Obrigado pelo comentário. O Rogério é talentoso.
Eliminar... continuo, no entanto, a admirar esta sua magnífica loucura criativa, L.
ResponderEliminarUm grande abraço!
Agradeço a solidariedade. Em breve... seremos presos?
EliminarUm abraço.
Será que os loucos têm noção da sua loucura?
ResponderEliminarExcelente poema, gostei.
Boa semana, caro amigo.
Abraço.
Acho que não têm, só quando começam a apontar-lhes o dedo.
EliminarUm abraço.
Rir é enquanto se tem vontade, talvez que um dia a loucura seja tanta e tão verdadeira, que o riso louco de hoje, se revele somente como uma forma de mascarar a verdade.
ResponderEliminarLinda e bem real é a fotografia do Bartolomeu. Um anoitecer perto do mar, onde o silêncio fala mais alto do que qualquer riso louco e sem sentido, do que qualquer reza sem crença, do que qualquer ajuizar... sem juízo.
Bom dia.
Um abraço.
Rir para resguardar a intimidade do nosso pensamento.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
bom dia
ResponderEliminarAcho que todos nós em algum momento, somos loucos!
E eu digo uma sã loucura.
Gostei bastante deste poema.
;)
Ainda bem que temos essa dose que nos torna lúcidos.
EliminarObrigado