Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Tu és o mar
O caminho das pedras
os pés em ferida
a água salgada
o mar
os seixos
uma cama de seixos.
os pés em ferida
a água salgada
o mar
os seixos
uma cama de seixos.
É por me dedicares
tantas lágrimas
que me afogo nesse mar.
tantas lágrimas
que me afogo nesse mar.
Eu sou o rio
ResponderEliminarmas faço parte do teu poema
com os pés em ferida
pela mesma caminhada
Este rio de água salgada
por tanta lágrima
Houve identificação com o texto de hoje. Boa interpretação.
EliminarBravíssimo! Diz-me muito essa poesia, lágrimas foram dedicadas sim, haja mar! Boa semana que entra, abraço.
ResponderEliminarhttps://botecodasletras2.blogspot.com/
É um gosto para o autor que a leitora se tenha identificado com o texto de hoje. Agradeço o seu comentário.
EliminarUm abraço.
Não sei se entendi bem o sentido do poema, mas gostei de o ler.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Cada leitor interpreta o que lê, a sua interpretação será tão válida como outra que seja diferente.
EliminarSaúde, um abraço.
O caminho das pedras é mais o da perdição que da salvação
ResponderEliminarO caminho das pedras pode não levar a lado nenhum.
EliminarVersos dispostos em forma de ampulheta.
ResponderEliminarE enquanto o tempo se escoa como areia
por entre os dedos, vai-se afogando o poeta.
Caminha por cima dos seixos que ama,
mas teme afogar-se no mar de lágrimas
de quem por si chora.
Que tal aprender a nadar?
Bom dia.
Um abraço.
Boa interpretação.
EliminarNadar... só num lugar com pé.
Obrigado, um abraço.
Que esplêndido poemeto!
ResponderEliminarForte abraço de uma poeta que não chora, embora não tenha uma pedra no lugar do coração...
Cada um chora à sua maneira.
EliminarMuito Obrigado, um abraço.
Em 83 escrevia isto.....
ResponderEliminarQueria achar as tuas pégadas na areia
Queria encontrar teu corpo de sereia
Junto à água procuro debaixo de cada seixo
Um indício uma pista um amuleto um desleixo
Algo que me leve a ti na imensidão estival
Um grito um choro um gemido um sal
O meu faro vira de cão caçador
Mas em vão teu aroma busco amor
Começo a desesperar junto às ravinas
Lá estás tu
E sorris-me sentada nas marinas
Inchadas de tanto cheirar estas narinas
Uma última vez
Premeio-as com os teus cabelos minhas crinas
Transformo-me então em cavalo-marinho
Relincho
E sou montado por ti suave linho
.... Gostei das suas palavras !
O seu poema é muito mais completo, mais explicito, mais brilhante. Obrigado por partilhar.
EliminarUm abraço.
Um poema tão simples mas recheado de tantas emoções. Lindíssimo!
ResponderEliminarGostei muito de ambas as fotos.
Beijos e uma boa tarde
Importante é tocar a sensibilidade dos meus leitores.
EliminarUm abraço.
Quando o poeta caminha pelas pedras || seixos observando o horizonte do mar.
ResponderEliminarO seu andar é próprio dos dilemas da existência humana.
Eu não sou o mar. Sou sim, a anónima de Düsseldorf 💙
Já não há anonimato que não a identifique dado o estilo dos seus comentários,
Eliminarque considero e agradeço.
Si el camino es de piedra, no es aconsejable caminar con los pies descalzos. Deja tus pies desnudos para la fina arena y para que el agua de la orilla del mar acaricie tus pies.
ResponderEliminarDada persona es libre del camino que tiene que segur.
Besos
La sal marina quema los pies doloridos. Un abrazo.
EliminarLindo isso !
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