Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Boato não confirmado
Não creio no boato
de que uma nave nos salvará
do deserto
Não creio no boato
de que uma nave com um nome
simples mas enigmático
inventado com letras xis
e outros sinais desconhecidos
vai sobrevoar os vales
desabitados há muito
porque abandonados ___
___ terras pobres
secas
desumanas
silenciosas
Não creio no boato
de que uma nave vai aterrar
numa nuvem de pó
e dessa nave luminosa virá
o homem novo com um nome
simples mas enigmático
com sangue e suor humanos
com a persistência
dos antigos colonos.
Não creio no boato
de que uma nave vai sobrevoar
o deserto da Terra porque
a Terra é já e apenas
um lugar desértico.
Muito distraída devo andar, que nunca tal boato me havia chegado aos ouvidos. Perdão, aos olhos, que uma das características desta nova Era é termos, quase todos, aprendido a ouvir com os olhos.
ResponderEliminarMas agora que tomei conhecimento, direi que também não creio nessa nave com o tal enigmático nome. Tão pouco creio que a Terra seja já um imenso deserto. Essa é apenas uma possibilidade, não uma evidência. Mas pode ser uma metáfora, claro...
Forte abraço, L.!
As notícias cavalgam os nossos dias, quer sejam verdadeiras ou inventadas.
EliminarAs metáforas explicam o que é difícil explicar.
Um abraço.
Sinceramente li, reli e não vejo e nem sinto de forma alguma a tragédia que descreves e muito menos acredito em naves espaciais versus ETs e boatos.
ResponderEliminarA foto gostei muito do areal da praia e sobretudo as dunas.
Beijos e um bom dia
A imaginação é essencial na ficção científica.
EliminarUm abraço.
Nunca ouvi tal boato.
ResponderEliminarMas também não creio.
Bom dia
Beijinhos
Afinal o boato nasce aqui.
EliminarUm abraço.
Boa tarde!
ResponderEliminarUm poema que é uma alusão a um boato, feito aqui rsrs.
Eu também não acredito!
Boa semana com saúde e energia.
;)
Ninguém acredita. Ainda bem.
EliminarUm abraço.
Comentário de Noa recebido por mail:
ResponderEliminarHay tantas cosas de las que nos cuentas, que son difíciles de creer... Un abrazo. Me quedo por aquí.
Noa
La imaginación no tiene límites. Un abrazo.
EliminarLi o poema como uma mensagem política.
ResponderEliminarÉ um prazer olhar a fotografia sem um único ser humano.
O calor e a multidão tanto na cidade como na praia 🏖 torna-me desumana.
💙 Teresa Palmira Hoffbauer 💙
Leu e leu muito bem.
EliminarCompreendo essa recusa do calor e da multidão.
o boato aquela coisa que nos remete para além da realidade, a trapaça feita verdade mas às vezes também é a defesa egoísta
ResponderEliminarO boato, um maleficio desde sempre, uma actividade muito actual, criado nas centrais de intoxicação.
EliminarOs boatos são pragas que devoram tudo à sua volta. Eu não acredito em boatos, antigamente acreditava no que via, agora com tanta imagem manipulada nem isso. Tão pouco acredito que a Terra seja já um imenso deserto, mas que para lá caminha...
ResponderEliminarAbraço e saúde
Ainda não é um deserto, mas cada vez mais o desastre se aproxima. É ver as temperaturas este ano.
EliminarUm abraço.