Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Cantemos em coro
Dizes que sou todo poeta
mas ris das minhas palavras
Reconheces que sou sensível
mas agrides as minhas zonas mais emotivas
Falas do meu gosto pela música
mas ficas silenciosa aos cânticos que te dedico
Cultivas a tentação
mas depois nada acontece senão o silêncio do corpo
Diz-me então quanta virtude encontras
no perfume de uma flor
no canto instintivo de uma ave
na frescura da água de um riacho
no respirar de um recém-nascido
Repara como é emocionante
uma sinfonia humana
em que todos cantem em coro uma canção
talvez VOLARE!
Somos assim, sentimos e não expressamos.
ResponderEliminarPerdemos hoje um menino gigante que expressava, cantando.
Então, cantemos contigo e festejemos a vida !
Não esqueçamos essas vozes.
EliminarUm abraço.
Cantemos então e junto-me ao teu coro de palavras emocionantes!
ResponderEliminarBeijos
Cada um canta sozinho mas acreditando que outros também o façam.
EliminarUm abraço.
Elvira Carvalho deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarUm belíssimo poema, que expressa as nossas contradições. Amamos, mas não o demonstramos. Temos vergonha de demonstrar o que sentimos, talvez por medo (de não sermos compreendidos, ou de sermos ridicularizados). Por isso amamos a poesia. Porque ela expressa o que sentimos sem termos de nos expor.
Abraço e saúde
Quem não se expressa em vida, chegará o dia em que será tarde.
EliminarSaúde, um abraço.
Belo poema, L. , ilustrado por uma curiosíssima e não menos bela fotografia.
ResponderEliminarQuando amei, demonstrei-o. Talvez em excesso. Nos meus poemas, também me exponho, por vezes demasiado.
Forte abraço!
Isto que fazemos é, de facto, uma exposição. É por uma boa causa... a poesia.
EliminarUm abraço.
Não cantei em coro VOLARE 🎶 senti sim, saudades da bela Itália 🇮🇹 ao ouvir a canção.
ResponderEliminarSenti a sensibilidade das palavras do poeta.
A POESIA está em todo lado, até num jogo de futebol como dizia Joan Miró.
A fotografia que nos apresenta amostras de tintas … parece retirada do Museu da Farmácia.
Na terceira classe da instrução primária também fui a Fátima e NUNCA mais lá voltei …
EliminarEu não. Já em adulto cantei em coro em momentos empolgantes... que continuam a existir.
EliminarGostei do poema, tal como da música!
ResponderEliminar*
Beijos. Boa noite!
Muito obrigado.
EliminarBoa Noite.
Um abraço.
Estou um pouco rouco
ResponderEliminarMas junto-me ao coro
Bem vindo.
EliminarAs melhoras.