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Virá um dia
Vem contemplar a minha sombra
vem agora mesmo
que o meu coração está ausente
esse será o dia
da compreensão e do remorso
o fogo afinal era luz
o grito afinal era um apelo
o espaço que o teu coração
ocupou no meu peito
foi vital para a minha sobrevivência
morreu comigo ___
___ é tarde
vem contemplar a minha sombra.
Tenho desplante
ResponderEliminaro inusitado gesto
de te propor
que mudes um verso
O poema prometia
devia
terminar em luz
Compreendo a simpatia do comentário mas, o que está feito... está feito.
EliminarA sua poesia é como pão para a boca... Alimenta tudo!
ResponderEliminarAinda bem que ela existe todas as noites... aconchega a sensação do meu vazio... ( e talvez o de todos... os que passam por aqui...)
O autor também precisa do conforto que os seus leitores lhe proporcionam. É o caso deste seu comentário, fico grato.
EliminarUm abraço.
Muito sofrido este apelo poético, que poderá ser sentido por muita gente.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Esse é o desejo do autor, tocar a sensibilidade dos seus leitores.
EliminarUm abraço.
As sombras. Não há possibilidade de fuga. Elas precedem-nos e perseguem-nos. Condenam-nos à sua errância. Por isso o seu apelo é um grito feito de um fogo que é luz. Tão belo, meu Amigo Luís!
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Considero muito o seu comentário, muito obrigado pela aprovação que ele me transmite. É um estímulo.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
Jaime Portela deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarQuem chegar tarde só poderá contemplar a sombra do que fomos...
Magnífico poema, os meus aplausos.
Um abraço e uma boa semana.
Quem chegar tarde... terá o seu tempo para ser também uma sombra.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
Sombra do passado que me leva a Paris, atenta à música do cantor francês.
ResponderEliminarÉ uma boa recordação.
EliminarA sombra do passado do POETA é que me levou a Paris.
EliminarImagino uma relação entre os dois amantes na cidade da luz.
A canção francesa é o meu argumento.
Paris é um lugar de recordações, o autor deixou naquela cidade sonhos e pedaços de sentimentos que nunca se apagaram da sua memória.
EliminarDemasiado fragilizada para me distanciar, li este poema como se fosse dirigido à minha própria e mais do que justificada dor. De lágrimas nos olhos,
ResponderEliminardeixo o meu abraço de sempre, L.
Se por um lado me agrada que os meus leitores se sintam tocados, por outro lado lamento ter agitado algo que lhe provocou dor. Desculpe.
EliminarDesejo-lhe rápida recuperação de todas as dores.
Um abraço também.
Um poema sentido L
ResponderEliminarAssim a esperrança de tantos sonhos acaba por perder-se na distância.
Fica o meu abraço
Perdem-se muitos sonhos pelo caminho, difícil é encontrar outros.
EliminarUm abraço.
Gostei das sua sombras.
ResponderEliminarAqui lhe deixo a minha sombra.
.
Sombras…
Permaneço numa trajectória de olhares,
que não conseguem encontrar pousio.
Talvez não seja permitido olhar,
para além das sombras, impressas nas esquinas.
.
Ouso, e guardo a luz mortiça,
no subterfúgio de algo, que nem sei sitiar.
Não preciso de saber
apenas e só quero restaurar a luz.
E, com determinação, demovo as sombras,
que ainda permanecem em mim.
©Piedade Araújo Sol 2022-04-17
Boa semana.
:)
Um belo poema, agradeço a sua gentileza em o enviar, é um gosto ter um comentário feito poema.
EliminarUm abraço.