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Apago pelo fogo


Tenho na minha casa

a cor do tabaco que fumavas

dois copos calados lado a lado 

um sorriso sobre a mesa 

num lenço branco de paz

era o tempo da melodia

a razão de ser da música 


ficou tudo como estava


Estarei aqui em Outubro ___

___ foi a tua promessa

a última 

não sabíamos que a morte

tudo pode no seu mortal poder ___

___ com simplicidade e devoção 

apago já os teus vestígios 

pelo fogo.

 


16 comentários:

  1. Teresa Palmira Hoffbauer5 de junho de 2024 às 11:55

    POEMA SOBRE FOGO
    PALAVRAS APAIXONADAS
    ACENDE EMOÇÕES
    A FOTOGRAFIA VERMELHA DE PAIXÃO
    O FOGO NÃO APAGA OS VESTÍGIOS NA MEMÓRIA

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  2. CINZAS SÃO VESTÍGIOS.
    A destruição não é absoluta.

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  3. Ficam sempre as memórias... as coloridas e as cinzentas...
    Belo...
    Beijos e abraços
    Marta

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  4. Boa tarde Luís,
    Um poema de amor muito lindo, a que a morte pôs fim.
    Apesar do fogo ficam sempre os resquícios de um amor que foi vida.
    Beijinhos,
    Emília

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  5. Siempre quedan huellas, de la pasión de un gran amor. Por muchos años que pasen, quedan las cenizas de ese gran incendio.
    Un abrazo.

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  6. Um grande amor nunca morre, nem se esquece. Fica para sempre guardado no infinito.
    Belo poema, Luís.
    Beijo.

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  7. O fogo nada apaga, quando a memória continua a recordar-nos os gestos, as palavras, os beijos, enfim o amor continua em nós em cada batida do coração.
    Abraço e saúde

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    Respostas
    1. Pelo menos há a ilusão de que é possivel esquecer.
      Saúde, um abraço.

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  8. Há coisas que nem o fogo apaga.
    Continuam cá dentro para a eternidade.
    Deixo um abraço apertado.
    :)

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