Foto de Daniel Filipe Rodrigues
És como um farol
Avistas o meu barco
como se fosses um farol
e guias-me não importam
as marés
os ventos
as vagas
rola e rola o sol dentro de ti
e eu em actividades de marear
tropeçando no vazio das vagas
sem porto à vista
fujo do mau tempo
da noite brutal sem intervalo
avistas o meu barco
como se fosses um farol
ouço o teu som
seja sirene cântico ou trovão
toca-me uma canção
que me embale
e que se faça dia enquanto é tempo
até que eu não me lembre
de onde vim
nem para onde vou.
Todos nós precisamos de um farol
ResponderEliminare que seja o coração
o melhor faroleiro
(de repente, a imagem lembra o Bugio )
Estou de acordo contigo.
EliminarÉ parecido com o Bugio, sim.
Cada um de nós tem sempre um farol e há que o cuidar para que não se apague. A foto é lindissíma e julgo ser na Croácia!
ResponderEliminarAbraços e bom feriado
É verdade, por vezes mais do que um.
EliminarÉ na Croácia, sim.
todos temos um farol,
ResponderEliminarou um anjo da guarda...
Às vezes acreditamos que sim.
EliminarBoa tarde Luís,
ResponderEliminarUm poema sublime!
Tão bom quando sentimos que um farol nos guia e alenta.
Beijinhos,
Emília
Alguns têm essa sorte.
EliminarUm abraço.
Me encantan los faros, ya que me recuerda la proximidad del mar.
ResponderEliminarUn abrazo.
Los faros son lugares de soledad y asfixia.
EliminarUn abrazo.
A minha admiração por este poema.
ResponderEliminarEle é tão bonito como a fantástica fotografia.
E eu agradeço o simpático comentário.
Eliminarperdi-me na leitura deste poema
ResponderEliminarli, reli, e voltei a ler e depois da quarta, quinta ou sexta vez (não sei) obriguei-me a dizer aqui obrigado pela excelência destes versos
Um abraço
Mais um simpático comentário que agradeço.
EliminarUm abraço.