Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Ausência para sempreO homem quase velhoestá sentadotem na sua frentedois copos e uma garrafao homem fala para um vazionuma cadeira vaziafala para a ausência do seu paipelo nariz do homempassou o cheiro do tabacoque o seu pai fumava ______ ele estava alio homem encontra-secom a ausência do pai depoisde muitos anos da sua morteo homem é já mais velhodo que o seu paio homem passou a noitemeditando na ausência do paie por este estar ausentefoi capaz de lhe dizero que nunca foi capaz de lhe dizerque terminou num sussurromato-te para sempre meu paio pai riu-se numa nuvem de fumocoisa que nunca o viu fazero dia levantou-see uma folha de luz entrou
por entre as cortinas da noite
brilhante mas diferenteda luz simples do soliluminando o lugar do ausenteo homem não resistiu e saudoua ausência do seu paicom um gole de bebidae com as suas últimas lágrimasdepois queimoutodas as fotos do seu pai.
Que tragédia de memórias que assolam muita gente!
ResponderEliminarBeijos e um bom sábado!
A memória não nos dá descanso.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarMais um texto com qualidade superior que o autor já nos habituou.
JR
O seu simpático comentário é oxigénio para o autor.
EliminarUm abraço.
" R y k @ r d o " deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarPensamento real por ser irreal. Gostei. Viver a saudade e a lembrança do pai é algo que me preenche o coração.
Bom fim de semana
Fazemos viver os que já não vivem.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Leio e releio teu poema
ResponderEliminare antes que uma lágrima
me caia
faço pequenas alterações
e assumo-o como meu
Começo pelo título, que passa a ser
AUSÊNCIA SEMPRE PRESENTE
e depois de alterações de permeio, adapta o fim
DEPOIS BEIJOU
TODAS AS FOTOS DE SEU AVÔ
E até fica bem.
EliminarA ausência de entes queridos dói, principalmente, se é uma ausência para sempre.
ResponderEliminarDe acordo.
EliminarA ausência é dura...nunca se esquece, mesmo quando não se fala muito dele... é uma memória muito privada...A do meu "Príncipe esfarrapado" como eu chamava ao meu Pai que no fim já não sabia como eu me chamava.
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A ausência vai-se esvaindo dos nossos dias.
EliminarUm abraço.
Bom dia Luís,
ResponderEliminarA ausência dos entes queridos que fica para sempre gravada nas nossas entranhas.
Belo poema.
Beijinhos,
Emília
Nem mais.
EliminarUm abraço.