Lembras-te do sinonas manhãs de domingoainda com as portadas da noite fechadasno momento em que a nossa pelese casava na penumbra?era Outonomas o suor escoava-se pelo teu peitoe o som do sino da igreja da aldeiamarcava o nosso compassooitonovedeza manhã cumpria-sena nossa vertigem comum queacabava num breve pó de estrelaslembras-te do sinona manhã do primeiro domingoem que nasceste naquele lençol brancoquando era Outonoe uma lâmina de luzque as portadas permitiamse traçava entre o teu peito?nesse dia inventaste o meu rostoque para sempre ficou o mesmoaté já não me reconhecer nelede tanto tempo depoisvaleu a pena o sangue quenteem que fiquei a arder serenamentecom o coração a bater ao compassodo som do sino da igreja da aldeiaoitonovedeze mais sons sem fim até se cumprira poesia de um lugar que nunca existiu.Poema de amor e memória
do amante consumido no seu próprio lumeobservado de longe a arder serenamentedepois de feito o poema.
Poema da memória?
ResponderEliminarPercebe-se que sim...
Entrar nos nossos arquivos e deixar correr a imaginação.
ResponderEliminarA paixão, o desejo, a ternura num abraço profundo...a memória de amor....em palavras simples...
ResponderEliminarBelo....
Beijos e abraços
Marta
Marcos inesquecíveis em lugares imaginários.
EliminarUm abraço.
Excelentes recordações tão presentes em ti! Gostei muito e a foto ficou excelente!
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
A memória inspira-nos.
EliminarBom domingo.
Um abraço.
Confesso que fiquei presa na fotografia.
ResponderEliminarUm lugar maravilhoso de leitura.
Retirava a planta 🪴 e colocava livros 📚
E sentava-me do outro lado a pôr as minhas leituras em dia.
Concordo que é um lugar tranquilo.
EliminarEs un día que no se puede olvidar.
ResponderEliminarMe ha encantado la fotografía, que has hecho de la ventana.
Un abrazo.
La foto es de un lugar muy hermoso, estoy de acuerdo.
EliminarUn abrazo.
Poema onde a memória, arde na pele do Poeta.
ResponderEliminarLindissimo!
A foto está muito bem enquadrada e gosto, acho uma foto bela e misteriosa.
Boa semana.
:)
A pele tem memória.
EliminarBoa semana.
Boa tarde Luís,
ResponderEliminarQue poema de amor tão belo e sentido.
Os sinos das aldeias, por vezes, marcam o compasso das nossas vidas.
Excelente momento poético.
Beijinhos,
Emília
Gostaríamos que ainda fosse possível viver na paz de uma aldeia.
EliminarUm abraço m